Dois

Murilo Soares
MS Produções
Toca, Thiaguinho do Arrocha
Derruba
Nailson de Zé de Noca

Quando você disse: Nunca mais
Não ligue mais, melhor assim
Não era bem o que eu queria ouvir
E me disse, decidida: Saia da minha vida
Que aquilo era loucura, era absurdo

E mais uma vez, você ligou
Um dia depois, me procurou
Com a voz suave, quase que formal
E disse que não era bem assim
Não necessariamente assim
De uma coisa tão bonita e casual

E de repente, as coisas mudam de lugar
E quem perdeu, pode ganhar
Teu silêncio preso na minha garganta
E o medo da verdade

Eu sei que eu, ah, eu queria estar contigo
Mas sei que não, sei que não é permitido
Talvez se nós, se nós tivéssemos fugido
E ouvido a voz desse desconhecido, o amor

O amor
O amor

Bora, meu parceiro, Neto
Inimigo do fim
É Thiaguinho do Arrocha
Derruba

Essa voz que chega devagar
Pra perturbar, pra enlouquecer
Dizendo pra eu pular de olhos fechados
Essa voz que chega a debochar
Do meu pavor, mas ao pular
Eu me vejo ganhar asas e voar

E de repente, as coisas mudam de lugar
E quem perdeu, pode ganhar
Minha amiga, minha namorada
Onde é que eu posso te encontrar?

Eu sei que eu, ah, eu queria estar contigo
Mas sei que não, sei que não é permitido
Talvez se nós, se nós tivéssemos fugido
E ouvido a voz desse desconhecido, o amor

O amor
O amor



Credits
Writer(s): Paulo Ricardo Oliveira Nery De Medeiros, Ivanilton De Souza Lima, Nuno Carvalho
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