Colibri

Como quem não quer nada
Qualquer vagabundo
De sorte ao avesso
Sem dó nem porquê

Bem no meio da estrada
Descalço no asfalto
Da rua esquecida
No bairro do ipê

E nem me viu chegando
Só sentiu na nuca o frescor de quem vê
A vida como toldo
E que hoje não chova
Que seja tudo bobo
Pra que eu não diga não

Nem olhe assim
Que eu não aguento esse colibri
Se eu peço paz, você ri de mim
E fala mais só pra ser ruim

Eu tô afim
Do seu aroma, do frenesi
Embaraçando começo e fim
Me agradecendo
Ainda bem que eu vim

Como quem não quer nada
Qualquer vagabundo
De sorte ao avesso
Sem dó nem porquê

Bem no meio da estrada
Descalço no asfalto
Da rua esquecida
No bairro do ipê

E nem me viu chegando
Só sentiu na nuca o frescor de quem vê
A vida como toldo
E que hoje não chova
Que seja tudo bobo
Pra que eu não diga não

Nem olhe assim
Que eu não aguento esse colibri
Se eu peço paz, você ri de mim
E fala mais só pra ser ruim

Eu tô afim
Do seu aroma, do frenesi
Embaraçando começo e fim
Me agradecendo
Ainda bem que eu vim



Credits
Writer(s): Millena Sampaio Leite Dos Santos
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