Povos Originários
Nativos originários dessa terra tão sofrida
Sempre saqueado, massacrado e estuprado
Brasil colônia, Amazônia, etnia
Liberdade!
Mais puro ódio destilado em mercúrio e sangue
Xavante, Xukuru, Funiô, Tupinambá, Ocren, Mundukuru
Religião imposta, extermínio da cultura
Xavante, Funiô, Tupinambá, Ocren, Mundukuru
Religião imposta, extermínio da cultura
Nativos originários dessa terra tão sofrida
Sempre saqueado, massacrado e estuprado
Brasil colônia, Amazônia, etnia
Liberdade!
Mais puro ódio destilado em mercúrio e sangue
Enquanto vocês se preparam para acordar
Mais uns descasos contra os povos o Brasil vai arquitetar
De queimada à assassinato tudo é normal
Até inventaram a porra do marco temporal
Mas eles subestimaram a força raiz
E a flecha do mato vai te perseguir
E não vai existir mansões para se esconder
A maldição dos Quixuá vai te foder de vez
A história dos originários não começa aqui
E não é um porco branco que vai nos excluir
Vocês, seu dinheiro sujo e o poder burguês
Agora irão pagar as contas de vez
Me entrelaço, desembaraço
No espaço minhas raízes e histórias
Revigoram a essência que se faz presente
Meu corpo nu, consola o teu olhar de desejo
Que se apropria e corrompe sem respeito
E a única coisa que tu me ofereces é veneno
Dizendo querer o meu bem
Para você, um corpo seco, inválido
Só é notável quando dele faz brotar uma flor
Com folhas que não seguem o padrão geométrico
E que imediatamente tem que ser podada pelo bem do progresso
Do falo, do macho, do que se diz protetor
Logo eu que vi tantos seres passarem por aqui
Eu que os alimentei, dei fontes de água frescas
Em meio à rochas sedimentares para beber e se banhar
Permiti que gozassem das sombras das árvores que plantei
E como escultura de barro esculpida por mim e depois macerada
Verei todos esses seres serem reduzidos a pó
Sempre saqueado, massacrado e estuprado
Brasil colônia, Amazônia, etnia
Liberdade!
Mais puro ódio destilado em mercúrio e sangue
Xavante, Xukuru, Funiô, Tupinambá, Ocren, Mundukuru
Religião imposta, extermínio da cultura
Xavante, Funiô, Tupinambá, Ocren, Mundukuru
Religião imposta, extermínio da cultura
Nativos originários dessa terra tão sofrida
Sempre saqueado, massacrado e estuprado
Brasil colônia, Amazônia, etnia
Liberdade!
Mais puro ódio destilado em mercúrio e sangue
Enquanto vocês se preparam para acordar
Mais uns descasos contra os povos o Brasil vai arquitetar
De queimada à assassinato tudo é normal
Até inventaram a porra do marco temporal
Mas eles subestimaram a força raiz
E a flecha do mato vai te perseguir
E não vai existir mansões para se esconder
A maldição dos Quixuá vai te foder de vez
A história dos originários não começa aqui
E não é um porco branco que vai nos excluir
Vocês, seu dinheiro sujo e o poder burguês
Agora irão pagar as contas de vez
Me entrelaço, desembaraço
No espaço minhas raízes e histórias
Revigoram a essência que se faz presente
Meu corpo nu, consola o teu olhar de desejo
Que se apropria e corrompe sem respeito
E a única coisa que tu me ofereces é veneno
Dizendo querer o meu bem
Para você, um corpo seco, inválido
Só é notável quando dele faz brotar uma flor
Com folhas que não seguem o padrão geométrico
E que imediatamente tem que ser podada pelo bem do progresso
Do falo, do macho, do que se diz protetor
Logo eu que vi tantos seres passarem por aqui
Eu que os alimentei, dei fontes de água frescas
Em meio à rochas sedimentares para beber e se banhar
Permiti que gozassem das sombras das árvores que plantei
E como escultura de barro esculpida por mim e depois macerada
Verei todos esses seres serem reduzidos a pó
Credits
Writer(s): Luciano Paulino, Luí Marcelo, Yago Cavalcanti
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