LIBERTAÇÃO
Cai o martelo em madeira e prego e prega a alma
Na esperança morta de ganhar o pão por um só dia
A cada dia, o suor escorre pelo rosto afora
E lembra a casa, a fome, o frio, o filho
E só se angustia
E a agonia desta vida sangra as mãos, o peito, o olhar
A marmita chega fria, tão vazia dos anseios da manhã
E o angu não desce, o feijão carece
E a dor esquece que a vontade é vã
Deus não quer isso
Deus não quer isso, não
Deus não quer isso
Deus não quer isso, não
Quando a tarde vem vermelha já é tarde em rubro rosto
E ao sol posto encosta o corpo, na ilusão encontra o copo
Lá na praça é palhaço de uma vida tão sem graça
Mas a desgraça dessa vida não apaga a esperança
Afinal, é mais um Cristo sofredor de cruz e cravo
Sua sina é lutar pra que nunca morra escravo
Deus não quer isso
Deus não quer isso, não
Deus não quer isso
Deus é teu pai, irmão
Vem o filho e faz presença no seu colo tão cansado
E a mulher como a sonhar acaricia o seu amado
E o coitado não aguenta e se arrebenta de chorar
O carinho lá por dentro já não pode saciar
E ao deitar sem sono e só, lembra o vale, o armazém
A conta, o leite, o pouco pão
E sonha
Com fantasmas e com bruxos
E acorda
Chorando aos pés do seu patrão
Serás agora o que quiserem que tu sejas
Serás agora o que quiserem que tu sejas
Serás agora o que quiserem que tu sejas
Serás agora o que quiserem que tu sejas
Serás agora o que quiserem que tu sejas
Serás agora o que quiserem que tu sejas
Deus não quer isso
Deus não quer isso, não
Deus não quer isso
Deus é Libertação
Na esperança morta de ganhar o pão por um só dia
A cada dia, o suor escorre pelo rosto afora
E lembra a casa, a fome, o frio, o filho
E só se angustia
E a agonia desta vida sangra as mãos, o peito, o olhar
A marmita chega fria, tão vazia dos anseios da manhã
E o angu não desce, o feijão carece
E a dor esquece que a vontade é vã
Deus não quer isso
Deus não quer isso, não
Deus não quer isso
Deus não quer isso, não
Quando a tarde vem vermelha já é tarde em rubro rosto
E ao sol posto encosta o corpo, na ilusão encontra o copo
Lá na praça é palhaço de uma vida tão sem graça
Mas a desgraça dessa vida não apaga a esperança
Afinal, é mais um Cristo sofredor de cruz e cravo
Sua sina é lutar pra que nunca morra escravo
Deus não quer isso
Deus não quer isso, não
Deus não quer isso
Deus é teu pai, irmão
Vem o filho e faz presença no seu colo tão cansado
E a mulher como a sonhar acaricia o seu amado
E o coitado não aguenta e se arrebenta de chorar
O carinho lá por dentro já não pode saciar
E ao deitar sem sono e só, lembra o vale, o armazém
A conta, o leite, o pouco pão
E sonha
Com fantasmas e com bruxos
E acorda
Chorando aos pés do seu patrão
Serás agora o que quiserem que tu sejas
Serás agora o que quiserem que tu sejas
Serás agora o que quiserem que tu sejas
Serás agora o que quiserem que tu sejas
Serás agora o que quiserem que tu sejas
Serás agora o que quiserem que tu sejas
Deus não quer isso
Deus não quer isso, não
Deus não quer isso
Deus é Libertação
Credits
Writer(s): Daniel Moura, Marcos Pereira
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