Solitude

Nunca me vi desse lado vil do mundo
Prefiro imaginar-me a vir do covil mais profundo
Tou no meu luto duro que sucumbe
A virar no meu túmulo
O silêncio consome, é o lugar onde eu deito
É mais um cúmulo
Achas que eu não tive atenção?
Toda a quietude é condição
A somar ao que eu faço
A somar no meu espaço
Força do meu traço
A apontar onde eu falhei
Quando eu me passo sem destaque
Me escondo não apareço
Se me guardo e me demarco é porque sei
E se me encontro na solidão camuflada
Como um bom bicho do mato
Em quanto tempo se entendo o que se passa?
A cada navio que passe
A somar ao que eu faço
A somar no meu espaço
A somar ao embaraço
De querer ser alguém
Eu deixo a nota dar aquilo que eu mostrei
Eu deixo a nota dar aquilo que eu mostrei
Enquanto houver só verdade
Enquanto houver só pureza para mostrar
Eu, caminho nessa direção
Palco pacato, pouca luz e encenação
De tudo aquilo que eu vejo
A solitude não me estranha
Sossegada num canto
Estou sozinha onde eu queira
De tudo aquilo que eu vejo
A solitude não me estranha
Sossegada num canto
Estou sozinha onde eu queira
De tudo aquilo que eu vejo
A solitude não me estranha
Sossegada num canto
Estou sozinha onde eu queira
De tudo aquilo que eu vejo
A solitude não me estranha
Sossegada num canto
Estou sozinha onde eu queira



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