Ser ou não ser

Ser ou não ser gente, ter ou não ter sonhos
Mais exactamente vir à tona dos sonhos
Ter sempre a certeza das dúvidas
Por via das dúvidas saber o que achar

Dobradores do ferro, sopradores do vidro
Na margem do erro ser claro como o vidro
Ter sempre a destreza da prática
Por via da prática saber o que achar

Ah, morrer, dormir, talvez sonhar
Mas então que outros sonhos virão?
Morrendo, vivendo, dormindo
Talvez que sonhando

Ter sempre a certeza da música
Por via da música tocar e cantar

Sedutores da musa, amadores da alma
Mesmo que difusa ser a imagem de alma
Ter sempre a clareza da fábula
Por via da fábula saber o que achar

Dedos semelhantes, as velozes aves
Mesmo que distante ouvir o chamar das aves
Ter sempre a afoiteza do pássaro
Por via do pássaro subir e pousar

Ah, morrer, dormir, talvez sonhar
Mas então que outros sonhos virão?
Morrendo, vivendo, dormindo
Talvez sonhando

Ser ou não ser gente, ter ou não ter sonhos
Mais exactamente vir à tona dos sonhos
Ter sempre a certeza das dúvidas
Por via das dúvidas saber o que achar

Ah, morrer, dormir, talvez sonhar
Mas então que outros sonhos virão?
Morrendo, vivendo, dormindo
Talvez que sonhando

Ah, morrer, dormir, talvez sonhar
Mas então que outros sonhos virão?
Morrendo, vivendo, dormindo
Talvez que sonhando

Ter sempre a certeza da música
Por via da música tocar e cantar
Ter sempre a certeza das dúvidas
Ter sempre a destreza da prática
Ter sempre a afoiteza do pássaro
Ter sempre a clareza da fábula

Ter sempre a certeza da música
Por via da música tocar e cantar
Ter sempre a certeza das dúvidas
Ter sempre a destreza da prática
Ter sempre a clareza da fábula
Ter sempre a afoiteza do pássaro
Ter sempre a certeza da música...



Credits
Writer(s): Sergio De Barros Godinho
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