Devaneios

Eu estive parado no tempo
Pensando demais, fazendo de menos
Vivendo o momento, vivendo o momento
Observe o quanto já passou

Eu estive parado no tempo
Pensando demais, fazendo de menos
Vivendo o momento, vivendo o momento
Observe o quanto já passou

Candango vida loka
Meus pais vieram do nordeste
Aprendi com eles e com a vida
Os caminhos do bem e do mal

Compreendi uns 10%
Juntando o que me disseram
Andando por um mundo cruel e real

BSB é selva de pedra
Nas paredes todo tipo de rabisco
Tem frase de amor e uns pixo
No fone um Charlie Brown, no centro da capital
Tem vista pra monumento, desigualdade, alto edifício

Aos poucos, chego à conclusão de que se não faço nada
Sou engolido por um sistema corrompido
Tô precisando viajar ou quem sabe meditar
Pra ver se encontro a minha paz de espírito

Eu estive parado no tempo
Pensando demais, fazendo de menos
Vivendo o momento, vivendo o momento
Observe o quanto já passou

E a noite te abraça
Um bar, uma party, um copo de cachaça
Talvez, só zoar com os muleque na praça
Tentar esquecer a rotina que o dia impõe

Desatar-se dos nós que te prendem
Ao que te consome vivo
Só estando vivo a alma grita, clama por amor
Mas não é amor bandido, não

Ah, ah, ah, ah, ah
Darun-darun-darunda

Óculos escuros à noite, eu sou o Jazz
Mais brilhante que o sol, meu Nike Air Max
Na busca da boca de vênus, gostosa, cabelo em cachos
Escrevi essa tomando um café e dando uns tragos

Eu estive parado no tempo
Pensando demais, fazendo de menos
Vivendo o momento, vivendo o momento
Observe o quanto já passou

Eu estive parado no tempo
Pensando demais, fazendo de menos
Vivendo o momento, vivendo o momento
Observe o quanto já passou

Ô, ô, ô, ô
Ô, ô, ô, ô
Ô, ô, ô, ô

Darun-darunda
Dagundera-gundera-gundera-gundera-gunda
Down, down, down
Down



Credits
Writer(s): Sérgio Cândido
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