Fogaréu / Olha pro Céu / Riacho do Navio / Frevo Mulher - Ao Vivo
Êta, menino!
Balança, balança, balança
Olha o fogo, olha o fogaréu
Queimando as pontas da páia' do meu chapéu
Olha o fogo, olha o fogaréu
Queimando as pontas da páia' do meu chapéu
Cadê Ritinha que não vê Cecéu?
Tá de capim na boca, cismada, olhando o céu
E de mansinho, a sanfona ele pegou
Cantando me ninou
E de mansinho a sanfona ele pegou
Cantando me ninou
No São João do Carneirinho, pra cima!
Olha o fogo, olha o fogaréu
Queimando as pontas da páia' do meu chapéu
Olha o fogo, olha o fogaréu
Queimando as pontas
Quem tá feliz, joga assim na mãozinha, lá no céu
Joga a mãozinha no céu
Pra cima!
Olha pro céu, meu amor
Vê como ele está lindo
Olha pra aquele balão multicor
Como no céu vai sumindo
Olha pro céu, meu amor
Vê como ele está lindo
Olha pra aquele balão multicor
Como no céu vai sumindo
Foi uma noite igual a essa
Que tu me deste o teu coração
O céu estava assim em festa
Era noite de São João
Havia balões no ar
Xote, baião no salão
E no terreiro o seu olhar
Que incendiou meu coração
E no terreiro o seu olhar
Que incendiou meu coração
Joga a mãozinha pro céu
Mãozinha pro céu
Mãozinha lá em cima, lá em cima
Tchá, tchá, tchá, tchá, tchá
Campina, tchá
Vem que vem, vem, vem
Pra cima
Olha, Riacho do Navio corre pro Pajeú
O rio Pajeú vai despejar no São Francisco
O rio São Francisco vai bater no meio do mar, laiá
O rio São Francisco vai bater no meio do mar
Ah, se eu fosse um peixe, ao contrário do rio
Nadava contra as águas, e nesse desafio
Saía lá do mar pro Riacho do Navio
Eu ia direitinho pro Riacho do Navio
Pra ver o meu brejinho, fazer umas caçada
Ver as pega de boi, andar nas vaquejada
Dormir ao som do chocalho
E acordar com a passarada
Sem rádio e sem notícia das terra civilizadas
Sem rádio e sem notícia das terra
Pra cima!
Viva o forró!
Vem, vem
Quantos aqui ouvem, os olhos eram de fé
Quantos elementos amam aquela mulher
Quantos homens eram inverno, outros, verão
Outonos caindo secos no solo da minha mão
Gemeram entre cabeças, a ponta do esporão
A folha do não-me-toque, o medo da solidão
Veneno meu companheiro, desata no cantador
Só quem tem orgulho de ser nordestino
Levanta a mão
Canta, vem, vem, vem
É quando o tempo sacode a cabeleira
A trança toda vermelha
Um olho cego vagueia procurando por um
É quando o tempo sacode a cabeleira
A trança toda vermelha
Um olho cego vagueia procurando por um
Balança, balança, balança
Olha o fogo, olha o fogaréu
Queimando as pontas da páia' do meu chapéu
Olha o fogo, olha o fogaréu
Queimando as pontas da páia' do meu chapéu
Cadê Ritinha que não vê Cecéu?
Tá de capim na boca, cismada, olhando o céu
E de mansinho, a sanfona ele pegou
Cantando me ninou
E de mansinho a sanfona ele pegou
Cantando me ninou
No São João do Carneirinho, pra cima!
Olha o fogo, olha o fogaréu
Queimando as pontas da páia' do meu chapéu
Olha o fogo, olha o fogaréu
Queimando as pontas
Quem tá feliz, joga assim na mãozinha, lá no céu
Joga a mãozinha no céu
Pra cima!
Olha pro céu, meu amor
Vê como ele está lindo
Olha pra aquele balão multicor
Como no céu vai sumindo
Olha pro céu, meu amor
Vê como ele está lindo
Olha pra aquele balão multicor
Como no céu vai sumindo
Foi uma noite igual a essa
Que tu me deste o teu coração
O céu estava assim em festa
Era noite de São João
Havia balões no ar
Xote, baião no salão
E no terreiro o seu olhar
Que incendiou meu coração
E no terreiro o seu olhar
Que incendiou meu coração
Joga a mãozinha pro céu
Mãozinha pro céu
Mãozinha lá em cima, lá em cima
Tchá, tchá, tchá, tchá, tchá
Campina, tchá
Vem que vem, vem, vem
Pra cima
Olha, Riacho do Navio corre pro Pajeú
O rio Pajeú vai despejar no São Francisco
O rio São Francisco vai bater no meio do mar, laiá
O rio São Francisco vai bater no meio do mar
Ah, se eu fosse um peixe, ao contrário do rio
Nadava contra as águas, e nesse desafio
Saía lá do mar pro Riacho do Navio
Eu ia direitinho pro Riacho do Navio
Pra ver o meu brejinho, fazer umas caçada
Ver as pega de boi, andar nas vaquejada
Dormir ao som do chocalho
E acordar com a passarada
Sem rádio e sem notícia das terra civilizadas
Sem rádio e sem notícia das terra
Pra cima!
Viva o forró!
Vem, vem
Quantos aqui ouvem, os olhos eram de fé
Quantos elementos amam aquela mulher
Quantos homens eram inverno, outros, verão
Outonos caindo secos no solo da minha mão
Gemeram entre cabeças, a ponta do esporão
A folha do não-me-toque, o medo da solidão
Veneno meu companheiro, desata no cantador
Só quem tem orgulho de ser nordestino
Levanta a mão
Canta, vem, vem, vem
É quando o tempo sacode a cabeleira
A trança toda vermelha
Um olho cego vagueia procurando por um
É quando o tempo sacode a cabeleira
A trança toda vermelha
Um olho cego vagueia procurando por um
Credits
Writer(s): Alceu Valença, Luiz Gonzaga, Vicente Barreto, Walter Queiroz, Zé Dantas, Zé Fernandes, Zé Ramalho
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