Inocência

O Som veio das conchinhas
E a Luz veio do girassol
As Cores das borboletas e joaninhas
E o Vento das folhinhas no quintal
Flores que se abrem, mas sabem fechar
Ondas que avançam pra depois voltar
Dia que irradia até corar
Noite que tem hora pra chegar
Navegar no mundo da Inocência
É uma, são duas, são três meninas
A bicada na janela de uma coruja atrevida
É voltar a ter brinquedo, é começar de novo
Encontrar a cada dia uma flor num pé de boldo
Deixar o noticiário ficar onde sempre está
Sair da arquibancada e viver onde o palco está
Ganhar na loteria um sorriso de princesa
Minha cabeça presa entre dois mundos
Minha cabeça presa entre dois mundos
Estrelinhas que salvam a escuridão
O vento foi embora varrido pela estação
O inverno traz o fogo, a lenha, a pinha e o pinhão
Tudo mostra natural a contraposição
Uma canção no meio de um furacão
Menininhas vaga-lumes orientam a minha estrada
Eu achava que sabia, não sabia era de nada
Preocupação, frustração, euforia, voracidade
Fica tudo diluído ao voltarmos nessa idade
Uma canção no meio de uma tempestade
Menininhas que iluminam qualquer situação
É o Sol que sempre volta depois da escuridão
Riquezas reais que valem a pena ser colhidas
É deixar de colher migalhas pra viver a própria vida
É voltar a ter brinquedo, é começar de novo
Encontrar a cada dia uma flor num pé de boldo
Deixar o noticiário ficar onde sempre está
Sair da arquibancada e viver onde o palco está
Ganhar na loteria um sorriso de princesa
Minha cabeça presa entre dois mundos
Sendo um deles o da Inocência
Porque o som veio das Conchinhas



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