Há um nó que aperta
Por dentro do peito
E uma voz que prende
Quando quer falar
Além do corpo e da dor

Em cada notícia
O mundo do avesso
Dissociativo
Sem lei nem motivo
Aquém do amor que é pra dar

Traz-me a paz
Num sopro de esperança
Um vislumbre
A brisa de mudança

Eu tenho um nó, um nó
Um nó na garganta
E vou chorar, chorar
Chorar até soltar
Eu tenho um nó, um nó
Um nó na garganta
E vou chorar
Soltar até me libertar
Pouco a pouco voltar

Desumanidade
E contra informação
Calam um silêncio
Surdo de não querer
Sentir o que se vê

Tanta alma que sangra por aí
Sem que ninguém queira dar a mão
Mas cada um por si é uma ilusão
Somos da raíz do mesmo chão

Eu tenho um nó, um nó
Um nó na garganta
E vou chorar, chorar
Chorar até soltar
Eu tenho um nó, um nó
Um nó na garganta
E vou chorar, soltar
Até me libertar
E voltar a cantar
Para voltar a acreditar

Eu tenho um nó, um nó
Um nó na garganta
E vou chorar, chorar
Chorar até soltar
Eu tenho um nó, um nó
Um nó na garganta
E vou chorar, soltar
Até me libertar
Pouco a pouco voltar



Credits
Writer(s): Joana Alegre
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