Yin yang

Passe a ser ilustre, sábio mestre, Miyagi, abro a pesquisa no Google
Um rito de passagem, esclareça o que confunde, busque a sua verdade
Dentre as contas que nos une, as que não somam, afaste
Como estar imune se tudo gera um desgaste

Quero um cigarro, fume, mesmo que te mate
No mar de vicios, afunde junto a necessidade
Nos drogar costume
Como o gado pro abate
Rosa lança perfume, espinho fura carne

Pra que a bala não perfure, que a arma não dispare
Que a ferida suture e todo mal se repare
A minha mão só segure, se tiver mesmo vontade
Minhas palavras censurem, já transmiti

A mensagem está com os códigos, use e evite um desastre
Acredite, lute, cumpra a sua parte
Pensei que fiz o que pude, não fiz nem a metade
Tranquilidade, não sei o dia em que ela volta

E quando volta, não sei por quanto tempo fica
Por favor, deixe o envelope debaixo da porta
Que hoje eu quero ficar sozinho, não espero visita
O magnetismo da cidade, isso não te incomoda

O chamado, um sinal de rádio, efeito formiga
Talvez eu seja antiquado, até fora de moda
Mas o grande organismo se alimenta de vidas
Pareço antissocial, semeando a discórdia

Eu quero da vida um carnaval como o Joãozinho trinta
Um grande samba, enredo em meu coração transborda
Mestre sala e porta-bandeiras, philos e Sophia
Visto a camiseta, com as cores da escola

E com frio na barriga, piso na avenida
Causamos a transformação no mundo, a nossa volta
Geramos a alegria, uma energia limpa
Com criatividade, avançamos na história

Thomas Malthus, não contava com a tecnologia
A lâmpada que não acende, submetida
Troca a seleção natural, determina o avanço dos dias
Quase tudo que preciso, cabe numa sacola
Eu só no tenho paciência de esperar na fila