A Água do Rio Doce
A água do rio que vem da nascente
Que desce do monte criando corrente
Fazendo caminho, abrindo vertente
Cortando vereda, formando afluente
A água do rio tem medo de gente
A água do rio que é tão diferente
Da água do mar, do céu, d'água ardente
Que rompe barreira, que vira uma enchente
Que ziguezagueia, mas que segue em frente
A água do rio tem medo de gente
A água que segue correndo em desvio
Riscando seu leito de um jeito arredio
Tem medo de gente no seu rodopio
E o medo que sente não é desvario
Que é gente que mata a água do rio
A água do rio que vem da nascente
Que desce do monte criando corrente
Fazendo caminho, abrindo vertente
Cortando vereda, formando afluente
A água do rio tem medo de gente
A água do rio que é tão diferente
Da água do mar, do céu, d'água ardente
Que rompe barreira, que vira uma enchente
Que ziguezagueia, mas que segue em frente
A água do rio tem medo de gente
A água que segue correndo em desvio
Riscando seu leito de um jeito arredio
Tem medo de gente no seu rodopio
E o medo que sente não é desvario
Que é gente que mata a água do rio
Que desce do monte criando corrente
Fazendo caminho, abrindo vertente
Cortando vereda, formando afluente
A água do rio tem medo de gente
A água do rio que é tão diferente
Da água do mar, do céu, d'água ardente
Que rompe barreira, que vira uma enchente
Que ziguezagueia, mas que segue em frente
A água do rio tem medo de gente
A água que segue correndo em desvio
Riscando seu leito de um jeito arredio
Tem medo de gente no seu rodopio
E o medo que sente não é desvario
Que é gente que mata a água do rio
A água do rio que vem da nascente
Que desce do monte criando corrente
Fazendo caminho, abrindo vertente
Cortando vereda, formando afluente
A água do rio tem medo de gente
A água do rio que é tão diferente
Da água do mar, do céu, d'água ardente
Que rompe barreira, que vira uma enchente
Que ziguezagueia, mas que segue em frente
A água do rio tem medo de gente
A água que segue correndo em desvio
Riscando seu leito de um jeito arredio
Tem medo de gente no seu rodopio
E o medo que sente não é desvario
Que é gente que mata a água do rio
Credits
Writer(s): Dori Caymmi, Paulo Cesar Francisco Pinheiro
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