Precipício

Seguindo verdades absolutas
Num filme de terror
Olhando no espelho, perdendo o medo
De quem ainda não se encontrou
O que eu faço pra lembrar
É o que eu faço pra esquecer
Demorei anos no espelho
Pra entender que eu não sou você

Eu já vi tantos abismos
Nem sei qual era o meu
Tive que quebrar tantos mecanismos
Pra perceber que o abismo era eu
Era eu

Eu caminhei milhões de eras
Lutei por séculos em todas as guerras
Jorrei sangue, mas não morri
O que mata é o vazio na alma
Dessa estante já meio bamba
Nessa velha casa
Onde me encarno no meu desencarno
Tocando fogo queimando as águas

Eu já vi tantos abismos
Nem sei qual era o meu
Tive que quebrar tantos mecanismos
Pra perceber que o abismo era eu
Era eu

Não há sangue no juízo final
Não há sangue, não há juízo
Se houver um final
Ele é só o início
Não há sangue no juízo final
Não há sangue, não há juízo
Se houver um final
Ele é sem sentido
Não há sangue no juízo final
Não há sangue, não há juízo
Se houver um final
Ele é só o início
Não há sangue no juízo final
Não há sangue, não há juízo
Se houver um final
Ele é sem sentido
Não há sangue no juízo final
Não há sangue, não há juízo
Se houver um final
Ele é o precipício
O precipício



Credits
Writer(s): Demetrius De Oliveira Bastos
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