Memória

Dispensar, sem saber
Repensar a vida
O que vale mais? É só querer?

Escutar, esquecer
Só mais um dia em que
Não se abater e reconhecer

O que amarga a história
E reacende o tempo na memória
O que foi, quem dera sábio, desfazer

O que vale mais no fim?
O que vale mais? A dor que aflora?
Se o destino decide assim, então
Hoje a minha sorte muda

Deixe eu viver em paz
Eu vou seguir o meu destino escolho agora
Deixe eu viver em paz
Não vou ceder, que mude o rumo dessa historia

Não, não vou dizer que e sim, hoje não
Não vou negar tem muita coisa na memória
Eu vou viver, enfim já sei, essa ausência
Não vai mais ditar a lei na trajetória

Na narana na na naranara narana
Na narana na na naranara narana

Ausências de paz, ausências gerais
Ausências de nos, ausências de heróis
Os muitos poréns, constantes reféns
Mentira doida, contada, invertida
Quem molda a ferida, não poupa ninguém

Na mesma historia que entre olhares sempre entretêm
Na brincadeira em que a criança se pôs a chorar
Causando dor em quem se quer sabia ser refém
E que hoje deixa o peito aberto pra não se calar

Pois nessa vida já não vão nos controlar, nem vem
A minha rota enquanto eu posso eu vou tentar mudar
Sim vou viver, eu quero muito mais
Fora os poréns
Deixem-nos viver em paz

Deixe eu viver em paz
Eu vou seguir o meu destino escolho agora
Deixe eu viver em paz
Não vou ceder, que mude o rumo dessa historia

Não, não vou dizer que e sim, hoje não
Não vou negar tem muita coisa na memória
Eu vou viver, enfim já sei, essa ausência
Não vai mais ditar a lei na trajetória

Na narana na na naranara narana



Credits
Writer(s): Edmundo Vitor
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