Dá um Nó

Às vezes a garganta dá um nó
Eu pensei nela quase a semana inteira
A madrugada me fez um cara melhor
E a minha segunda virou uma sexta-feira

Às vezes a garganta dá um nó
Eu pensei nela quase a semana inteira
A madrugada me fez um cara melhor
E a minha segunda virou uma sexta-feira

Vou parar, quando acabar com a fome todo mundo vai comer
Vai passar, angústia que te consome mais que consome a TV
Sai pra lá, livrai de todo mal olhado que não quer me ver vencer
Vou falar, tudo que ficou guardado quando eu ficava à mercê

É quarta-feira eu pego o trem sentido leste
Corinthians joga eu vou, cultura desde moleque
Um "dogão" pra encher o bucho, eu tomo dois latão de Skol
Meu coroa de bombeta pra se proteger do sol

Sou catimbeiro, focado na mandinga
Sou brasileiro, fruto de manhã e catimba
Sou mensageiro, não desperdiço rima
Sou um artilheiro e boto a vibe lá em cima

Às vezes a garganta dá um nó
Eu pensei nela quase a semana inteira
A madrugada me fez um cara melhor
E a minha segunda virou uma sexta-feira

Às vezes a garganta dá um nó
Eu pensei nela quase a semana inteira
A madrugada me fez um cara melhor
E a minha segunda virou uma sexta-feira

Querem que eu me sinta mal
É que assim eles se sentem bem
Mas o tempo passa e para, é cedo
Não tenha medo de se entregar
Morre o homem, fica a fama
Vem a fome, falta a grana
Se tu some, desencana
Eu taco fogo na bagana

Vivendo a vida toda num fim de semana
NUNEZ da zona Oeste, rede metropolitana

Às vezes a garganta dá um nó
Eu pensei nela quase a semana inteira
A madrugada me fez um cara melhor
E a minha segunda virou uma sexta-feira

Às vezes a garganta dá um nó
Eu pensei nela quase a semana inteira
A madrugada me fez um cara melhor
E a minha segunda virou uma sexta-feira



Credits
Writer(s): Fernando Carvalho Dias, Gabriel Santos Nunes
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