O Tempo Que Te Tolhe

Quando o desejado
Se hospedou no mundo
Como possível
Um sono fez pender o corpo
Em espanto e cansaço
Escárnio!
Pois pode um caminho
Se abrir assim
Tão claro?
Uuh
Uuh

Escuta os primeiros passos do outro
Ao contrário de erigir
Pilares sem aço
A desmoronar
Ao sabor de um vento
Bêbado e enciumado
Cuidado!
Cuidado!

Aprende a prender suas águas
Antes de as despejar
Feito mar em fúria
Como uma nascente
De rio comprido
Que nasce na seca
E nunca seca
Nasce na seca
E nunca seca
E nunca seca

Cobre sua carne de espera
Pendura seu coração
Numa grua
Embrulha sua maciez
Numa pedra
E deixa o universo a represar
Deixa o universo a represar
Deixa o universo a represar
Deixa o universo a represar

Balela
Quando o que se quer
É sangrar
Balela
Quando o que se quer
É sangrar
Balela
Quando o que se quer
É sangrar
Balela
Quando o que se quer
É sangrar

Quando o desejado
Se hospedou no mundo
Como possível
Um sono fez pender o corpo
Em espanto e cansaço
Escárnio!
Pois pode um caminho
Se abrir assim
Tão claro?
Pode um caminho
Se abrir assim
Tão claro?
Pois pode um caminho
Se abrir assim
Tão claro?
Pode um caminho
Se abrir assim
Tão claro?
Pois pode um caminho
Se abrir assim
Tão claro?
Pois pode um caminho
Se abrir assim
Tão claro?
Pode um caminho
Se abrir assim
Tão claro?
Pode um caminho
Se abrir assim
Tão claro?
Pode um caminho
Se abrir assim
Tão claro?



Credits
Writer(s): Fabiana Leite, Renato Torres
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