A Minha Capa
Desde que entrei p'rá faculdade
Trago-a colada a mim
E há quem diga que, em Coimbra
Nunca houve amor assim!
Só num ombro, ou sobre os dois
Agarrada feita lapa
No meu braço, ou traçada
Eu não deixo a minha capa!
Com a capa só num ombro
Tenho um estilo informal
E com ela sobre o braço
Também não estou nada mal!
Se a ponho nos meus ombros
É um sinal de respeito
E traçada, ao ouvir fado
Também aquece o meu peito
A minha capa velhinha
É capa multi-funções
Uso-a a todo o momento
Em todas as situações
Ela mantém-me quentinho
Balançando sobre o chão
É lençol e almofada
É cobertor e colchão
Ela é que dá ao meu traje
Um ar ainda mais bonito
E até serve de biombo
Se eu estiver muito aflito!
Com a minha capa negra
Até brinco à tourada!
P'ra voar à super-homem
Não me falta quase nada!
Passo no escuro da noite
E ninguém sabe quem sou
Sou um morcego sem nome
Nem eu sei para onde vou!
A minha capa é o meu escudo
Todo de negro estou a salvo de tudo!
A minha capa só me quer bem
Cuida de mim, é quase minha mãe!
A minha capa velhinha
É capa multi-funções
Uso-a a todo o momento
Em todas as situações
Ela mantém-me quentinho
Balançando sobre o chão
É lençol e almofada
É cobertor e colchão
Ela é que dá ao meu traje
Um ar ainda mais bonito
E até serve de biombo
Se eu estiver muito aflito!
A minha capa é o meu escudo
Todo de negro estou a salvo de tudo!
A minha capa só me quer bem
Cuida de mim, é quase minha mãe!
A minha capa velhinha
É capa multi-funções
Uso-a a todo o momento
Em todas as situações
Ela mantém-me quentinho
Balançando sobre o chão
É lençol e almofada
É cobertor e colchão
Ela é que dá ao meu traje
Um ar ainda mais bonito
E até serve de biombo
Se eu estiver muito aflito!
A minha capa é o meu escudo
Todo de negro estou a salvo de tudo!
A minha capa só me quer bem
Cuida de mim, é quase minha mãe!
Trago-a colada a mim
E há quem diga que, em Coimbra
Nunca houve amor assim!
Só num ombro, ou sobre os dois
Agarrada feita lapa
No meu braço, ou traçada
Eu não deixo a minha capa!
Com a capa só num ombro
Tenho um estilo informal
E com ela sobre o braço
Também não estou nada mal!
Se a ponho nos meus ombros
É um sinal de respeito
E traçada, ao ouvir fado
Também aquece o meu peito
A minha capa velhinha
É capa multi-funções
Uso-a a todo o momento
Em todas as situações
Ela mantém-me quentinho
Balançando sobre o chão
É lençol e almofada
É cobertor e colchão
Ela é que dá ao meu traje
Um ar ainda mais bonito
E até serve de biombo
Se eu estiver muito aflito!
Com a minha capa negra
Até brinco à tourada!
P'ra voar à super-homem
Não me falta quase nada!
Passo no escuro da noite
E ninguém sabe quem sou
Sou um morcego sem nome
Nem eu sei para onde vou!
A minha capa é o meu escudo
Todo de negro estou a salvo de tudo!
A minha capa só me quer bem
Cuida de mim, é quase minha mãe!
A minha capa velhinha
É capa multi-funções
Uso-a a todo o momento
Em todas as situações
Ela mantém-me quentinho
Balançando sobre o chão
É lençol e almofada
É cobertor e colchão
Ela é que dá ao meu traje
Um ar ainda mais bonito
E até serve de biombo
Se eu estiver muito aflito!
A minha capa é o meu escudo
Todo de negro estou a salvo de tudo!
A minha capa só me quer bem
Cuida de mim, é quase minha mãe!
A minha capa velhinha
É capa multi-funções
Uso-a a todo o momento
Em todas as situações
Ela mantém-me quentinho
Balançando sobre o chão
É lençol e almofada
É cobertor e colchão
Ela é que dá ao meu traje
Um ar ainda mais bonito
E até serve de biombo
Se eu estiver muito aflito!
A minha capa é o meu escudo
Todo de negro estou a salvo de tudo!
A minha capa só me quer bem
Cuida de mim, é quase minha mãe!
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