Um Gordo e um Magro (entram num bar)

Em conversas de sexta à noite
Atiram-se verdades ao balcão
Por um homem magro e urgente
E outro de copo cheio na mão

Já!
Eu quero tudo já!
Que só oiço ponteiros sorrindo
De cá para lá, de lá para cá, de cá para lá

Não!
O tempo é para esperar!
E aquele que tenho a mais,
Guardo como recordação

Aahhh, eu não sei de ninguém
Aahhh, que se conheça tão
Bem
Eu não sei de ninguém
Aahhh, que se conheça tão!

Um gordo e um magro entram num bar
E em conversas de ocasião
O magro comprou-lhe o tempo
E prometeu-lhe uma canção

Já!
E ele quis tudo já
E os ponteiros de cá para lá, lá para cá
Não!
O prometido é de vidro
Já que quem bebe ficou sem recordações já não há canções
Sem recordações, já não há canções
Sem recordações, já não há canções
Sem recordações, já não há canções

Aahhh, eu não sei de ninguém
Aahhh, que se conheça tão
Bem
Eu não sei de ninguém
Aahhh, que se conheça tão
Bem

Sem recordações, já não há canções
Sem recordações, já não há canções
Sem recordações, já não há canções



Credits
Writer(s): Carolina Guerra
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