Conto de Areia - Ao Vivo

Contam que toda tristeza
Que tem na Bahia
Nasceu de uns olhos morenos
Molhados de mar

Não sei se é conto de areia
Ou se é fantasia
Que a luz da candeia alumia
Pra gente cantar

Um dia morena enfeitada
De rosas e rendas
Abriu seu sorriso de moça
E pediu pra dançar

E à noite emprestou as estrelas
Bordadas de prata
E as águas de Amaralina
Eram gotas de luar, e aí?

(Era um peito só)
(Cheio de promessa, era só)
Era um peito só
Cheio de promessa, era só

Era um peito só
Cheio de promessa, era só
Era um peito só
Cheio de promessa, era só

Quem foi que mandou
O seu amor se fazer de canoeiro?
E o vento que rola das palmas
Arrasta o veleiro

E leva pro meio das águas de Iemanjá
E o mestre valente vagueia
Olhando pra areia sem poder chegar
Adeus, amor, diga

(Adeus, meu amor, não me espere)
Porque eu já vou me embora
Pro reino que esconde os tesouros
De minha senhora

Desfia colares e conchas pra vida passar
E deixa de olhar pro veleiro
Adeus, meu amor, eu não vou mais voltar, e aí?

Foi beira mar (foi beira mar quem chamou)
Foi beira mar, ê (foi beira mar)
Foi beira mar, foi beira mar quem chamou
Foi beira mar, ê (foi beira mar)

De frente pra esse mar a gente canta!

É água no mar, é maré cheia, ô, salve a Bahia
(Mareia, ô, mareia) é água no mar
É água no mar, é maré cheia, ô
Mareia, ô, mareia, é água no mar

É água no mar, é maré cheia, ô
(Mareia, ô, mareia) é água no mar
É água no mar (é maré cheia, ô)
Mareia, ô, mareia

Lindo, obrigado



Credits
Writer(s): Emicida, Antonio Carlos Nascimento Pinto, Romildo Souza Bastos
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