Olho de Peixe

Permanentemente preso ao presente
O homem na redoma de vidro
São raros os instante de alívio ou deleite
Ele descobre o véu que esconde o desconhecido
Desconhecido

Como uma tomada de distância numa grande ocular
É como se nunca tivesse existido do mais
Existido dúvida

Evidentemente, a mente como um baú
E o homem decide o que nele guardar (nele guardar)
Mas a razão prevalece, impõe seus limites
E ele se permite esquecer de lembrar
Esquecer de lembrar

É como se passasse a vida inteira eternizando a miragem
É como um capuz negro que cega o falcão selvagem
O falcão selvagem

Se na cabeça do homem tem um porão
De modo que é extinta a repressão
Diz aí o que é que tem no sótão?
O que é que tem no sótão? O que é que tem no sótão?

Se na cabeça do homem tem um porão
De modo que é extinta a repressão
Diz aí o que é que tem no sótão?
O que é que tem no sótão? O que é que tem no sótão?

Se na cabeça do homem tem um porão
De modo que é extinta a repressão
Diz aí o que é que tem no sótão?
O que é que tem no sótão? O que é que tem no sótão?

O que é que tem? O que é que tem no sótão?



Credits
Writer(s): Oswaldo Lenine Macedo Pimentel
Lyrics powered by www.musixmatch.com

Link