(os bárbaros assassinaram o subtexto)

Me apaixonei pelo acorde diminuto
Que é tipo teu sorriso torto e dissonante
Fonte de intrigas e revoluções constantes
Dourado feito aqueles sheiks árabes
Já faz tempo, eu tô ligado
Que tu se movia aqui por essas quadras
Você sempre se esquivava das palavras
Nessas quadras onde hoje eu me movo
Dois homens numa bicicleta enferrujada
Imagem que eu roubei de alguma outra banda
Que eu uso agora pra invocar as tuas coxas
Roçando na minha blusa e no meu tronco
Eu sinto o gosto do tecido e da tua pele
E do teu pólen e da tua fábrica desbotada
Eu sinto o gosto da tua carne na minha cama
E o cheiro das tuas reclamações
E das tuas poesias versos brancos
Tu sabe que tu vai morrer sem nenhum público
Os bárbaros assassinaram o subtexto
Você nasceu na geração errada
Mas o acorde diminuto
É ele que me traz de volta à nossa casa
Deixei pra trás todo o estado de SP
Que é bonito mas não faz o meu sangue ferver

Pois o acorde diminuto
Que tu plantou em mim não me abandona
À mesa do café, não me abandone
Eu tenho tanto medo de te perder

Letra e música por moi
Violão e synth idem
Efeitos de percussão por moi e boldo



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