Giralua

Lígulas de prata
Que tecem o brilho da noite sem descansar
Desabrocha no crepúsculo dos homens
Faz carpelo do seu beijo, seu açoite
Cálice de néctar

Ela procura a lua cheia pra se revelar
Quando o brilho do seu olho amealha incautos
Como o canto da sereia que te leva pro fundo do mar

À meia noite transfigura a vagabunda
Dorme puta e acorda na segunda uma santa no altar

Pobres androceus
Giralua, a pele nua cintilando
Eles vão se entregar
Divino gineceu
Giralua, a carne crua do seu manto
Inflorescência do amar

Brácteas de luz
Que fincam seu poder nas profundezas
Do escuro ela seduz
Ela intima, todos olhem para cima, mãe da natureza

Ela procura a lua cheia pra se revelar
Quando o brilho do seu olho amealha incautos
Como o canto da sereia que te leva pro fundo do mar

À meia noite transfigura a vagabunda
Dorme puta e acorda na segunda uma santa no altar

Pobres androceus
Giralua, a pele nua cintilando
Eles vão se entregar
Divino gineceu
Giralua, a carne crua do seu manto
Inflorescência do amar

Lígulas de prata
Que tecem o brilho da noite sem descansar
Desabrocha no crepúsculo dos homens
Faz carpelo do seu beijo, seu açoite
Cálice de néctar

À meia noite transfigura a vagabunda
Dorme puta e acorda na segunda uma santa no altar
Dorme puta e acorda na segunda uma santa no altar
Dorme puta e acorda na segunda uma santa no altar



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