Não Há o Que Temermos

(...)

Não há o que temermos
Tenho fé em nós mesmos
Suei, corri até aqui
Pra agora desistir

Os espinhos fizeram cortes
Porém o caminho me fez mais forte
Carrego as cicatrizes
Que formam as minhas raízes

Correr sozinho é necessário
E o coletivo não é adversário
A alegria de uma companhia
Torna mais leve o dia a dia

(...)

Com as estações sorri e chorei
E no processo acertei e errei
Peço desculpas a quem magoei
Eu era tolo, hoje eu sei

A verdade é como uma saudade
Muda de forma com o passar da idade
Há algumas que são meu lema
Outras um puro dilema

Eu sei que a vida as vezes cansa
E a nossa fé por horas balança
Renovo a esperança
No olhar de uma criança

(...)



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