Dona Aranha

Noites de inverno costumam doer mais em mim
O brilho neon das nuvens, com a luz se junta ao fim
Assopra a fumaça cinza na minha xícara de chá
Xícara lascada nunca ouvi ela chorar

Junto à coberta quente, os pés que ficam lá pra fora
O som do silêncio, a ausência de alguma coisa me apavora
E cada latido agudo ao fundo, pode me desesperar
E apesar de tão solitário, nunca vão me ouvir chorar

Nanananana, nananana, nananana
Nanananana, nananana, nananana

Os dias pintores, costumam colorir em desbotado
O tempo mimado ri, chega sempre atrasado
E cada rosto indiferente que eu memorizei
Eu me lembro deles, mas de mim eu lembrarei?

Olhar pela janela, me deixa triste, me dá nojo (nojo!)
Não conheço mais o céu, ele era azul e agora é roxo (roxo!)
E eu podia dizer, que cada canto era o meu lugar
E com as coisas mudando, vocês vão me ouvir chorar

Nanananana, nananana, nananana
Nanananana, nananana, nananana

Nanananana, nananana, nananana
Nanananana, nananana, nananana

Já passou a chuva e o sol já vai surgindo
E a dona aranha continua a subir
Já passou a chuva e o sol já vai surgindo
E a dona aranha continua a subir



Credits
Writer(s): Giulianno Capellari
Lyrics powered by www.musixmatch.com

Link