Geração Fazendinha #2: Ruralidade

Tá rolando um bafafá pela cidade
Que eu ganhei um pé na bunda porque eu sou do mato
De botina e calça suja da vida de gado
Perdi ela por ser bruto e não por ser safado
Na verdade ela falou pra eu escolher
Ou você larga o agro ou eu largo de você

Mas eu nunca vou largar minha paixão
Minha espinga de alambique, meu sertanejo modão
Bem no fundo eu tô feliz, eu tô faceiro
Pode ir com o seu narguile que eu fico com o meu paieiro

Chapéu carandá, meu cavalo crioulo
A minha ruralidade é o meu ouro
Meu chapéu carandá, meu cavalo crioulo
A minha ruralidade é o meu ouro

João Dalzoto e Fazendinha
Talita e Elisa, geração fazendinha
Aqui é modão, não é modinha

Dei a rei a minha vida
Mas ele não adaptou na roça
E muito menos eu na cidade
Eu já falei: Oh, baby, não força
Respeita a minha simplicidade

Nós é novinha mas é cada modão que nós sabe
Agora chegou nossa vez
De mostrar toda a nossa verdade, bebê
Na roça tem ouro também

Só ele não percebeu
O tesouro que perdeu
E agora não é mais problema meu
Se ele não adaptou na roça
E muito menos eu na cidade
Eu já falei: Oh, baby, não força
Respeita a minha simplicidade

Achei a parceira perfeita numa madrugada bem fria
Depois do rodeio em touro, show da Maiara e Maraisa
Comprei naquela barraquinha pra gente uma bebida quente
E na segunda rodada foi ela quem comprou pra gente

Pensa numa mulher bruta, diferenciada
Que pinta paiero, que vai pro piseiro, que bebe cachaça

É o anjo loiro do cabelo perfumado
Gosta de rodeio e prova de laço
Beija mordendo, faz amor safado
É a arapuca que peão cai fácil

Anjo loiro do cabelo perfumado
Gosta de rodeio e prova de laço
Beija mordendo, faz amor safado
É arapuca que peão cai fácil

Beijo com gosto de mel
Filha de um cara que usa chapéu
Se quiser entrar na minha vida
É meio à moda antiga
Vai ter que se apresentar pra minha família

Eu não sou do tipo de esqueminha
Que beija e depois da linha
Diferenciada dessas novinha
Mas eu te quero demais
Eu sei, só corre um pouco mais atrás

É o beijo mais doce que cê vai provar
O dessa morena made in Paraná
Não para, não para, não quer mais parar
Não para, não para, depois que provar

Chapéu, Jordan, com ouro no dente
Eles olham e pensam que eu nem sou daqui
Sou de Goiânia, terra do pequí
Agora é terra do

Felipi Cheffin
Tá na mídia, todas elas tão na minha
Tá doidinha porque dessa vez
Não foi só o sol que brilhou no Fazendinha

Pode subir na garupa, hoje você vai conhecer o sertão
Sou menorzinho, mas pro meu cavalo
Não vai precisar de habilitação
Pode subir na garupa, hoje cê vai conhecer o sertão
Sou menorzinho, mas pro meu cavalo
Não vai precisar de habilitação
É Felipi Cheffin

Pocotó, pocotó no sertão
Pocotó, pocotó no sertão
Sou menorzinho, mas essa tchutchuca
Quer tá na garupa do meu alazão

Pocotó, pocotó no sertão
Pocotó, pocotó no sertão
Sou menorzinho, mas essa tchutchuca
Quer tá na garupa do meu alazão