Palma de Ouro
Leio as cartas que não mandei
A vida em outra frequência é a dádiva dos loucos
Onde vivo em memória sou quase santo
Onde me visto de pensamento sou o sufoco
O rugido dessa multidão enquanto esse homem incógnito
O choro dos humores é a relíquia que passo aos que me rodeiam
Feliz por abraçar quem precisa
E melancólico por achar que o vazio no âmago é emergido da genética
Depois de certa idade a felicidade
Deixa de ser vírgula pra se tornar perseguição
Uma corrida entre eu e algo que nem sei e nem busco saber
Cartão postal marcado de vinho
Cinzeiro cheio, canções de Lupicínio
Oscilo entre o garimpo e o ourives decido pouco
Deixo as pedras rolarem do barranco
Aquelas que me jogaram e fui guardando
Talvez eu sinta o que o Flume viu em Sintra
Palma de ouro por Deus escrito
Revelo-me como um anjo que anuncia a salvação
Ou como um vulto que te acompanha no caminho do interruptor até a cama
Sou a interpretação mais abissal
Sou tudo que eu posso ser
Tudo que escrevo pode acontecer
Sou as cinzas que atirei às margens do Sena
Ou o rio que leva as cinzas de alguém
Uma paisagem bucólica alegra meu dia
Assim como achar dinheiro em uma roupa de segunda mão
Escuto umas guias virando outra garrafa
Enquanto assisto meu tempo em um canal pirata no mudo sem narração
Não quero ser só uma lembrança a mais
Que se vai perder
Entre retratos e postais
Vou te escrever só esta carta mais uma
Vez Mais uma vez
A vida em outra frequência é a dádiva dos loucos
Onde vivo em memória sou quase santo
Onde me visto de pensamento sou o sufoco
O rugido dessa multidão enquanto esse homem incógnito
O choro dos humores é a relíquia que passo aos que me rodeiam
Feliz por abraçar quem precisa
E melancólico por achar que o vazio no âmago é emergido da genética
Depois de certa idade a felicidade
Deixa de ser vírgula pra se tornar perseguição
Uma corrida entre eu e algo que nem sei e nem busco saber
Cartão postal marcado de vinho
Cinzeiro cheio, canções de Lupicínio
Oscilo entre o garimpo e o ourives decido pouco
Deixo as pedras rolarem do barranco
Aquelas que me jogaram e fui guardando
Talvez eu sinta o que o Flume viu em Sintra
Palma de ouro por Deus escrito
Revelo-me como um anjo que anuncia a salvação
Ou como um vulto que te acompanha no caminho do interruptor até a cama
Sou a interpretação mais abissal
Sou tudo que eu posso ser
Tudo que escrevo pode acontecer
Sou as cinzas que atirei às margens do Sena
Ou o rio que leva as cinzas de alguém
Uma paisagem bucólica alegra meu dia
Assim como achar dinheiro em uma roupa de segunda mão
Escuto umas guias virando outra garrafa
Enquanto assisto meu tempo em um canal pirata no mudo sem narração
Não quero ser só uma lembrança a mais
Que se vai perder
Entre retratos e postais
Vou te escrever só esta carta mais uma
Vez Mais uma vez
Credits
Writer(s): Beli Remour, Makalister Antunes
Lyrics powered by www.musixmatch.com
Link
Other Album Tracks
© 2024 All rights reserved. Rockol.com S.r.l. Website image policy
Rockol
- Rockol only uses images and photos made available for promotional purposes (“for press use”) by record companies, artist managements and p.r. agencies.
- Said images are used to exert a right to report and a finality of the criticism, in a degraded mode compliant to copyright laws, and exclusively inclosed in our own informative content.
- Only non-exclusive images addressed to newspaper use and, in general, copyright-free are accepted.
- Live photos are published when licensed by photographers whose copyright is quoted.
- Rockol is available to pay the right holder a fair fee should a published image’s author be unknown at the time of publishing.
Feedback
Please immediately report the presence of images possibly not compliant with the above cases so as to quickly verify an improper use: where confirmed, we would immediately proceed to their removal.