Clareza

Eu, sabotador de mim, caçador de sim
Antes de dormir não há um som que eu faça
Buscando estopim, tocando marfim
Fabricando emoção num coração de lata
Metades de mim, Abel e Caim
Dessa ponte pra lá não há uma flor que nasça
Espero meu fim, num vento alecrim
Dormindo toda noite com quem me ameaça

Opinião que sobra e impede eu de olhar pra dentro
Então, e só dá pé se eu me reconheço
Não, o Sol já vela e desata em minha mão
O nó daquela nossa canção

Se baterem em minha porta, diz que eu fui por aí, fui me encontrar
Fui enganado pelo escuro, a nossa pupila tende a se acostumar
E as palavras que me faltam do outro lado da incerteza
Já era noite há tanto tempo, então assim que é a clareza

Pelo Pelô perambulo, pulando os muros
Qualquer lugar que eu chegue eu já me sinto em casa
Sem águas passadas, só fogos futuros
Mais três acordes e minh'alma extravasa
Busquei essa canção na escuridão
Pintando os cantos do meu ser com a minha cor
Da ponte pra lá, tem grama então
Com fé que até no lixão vai nascer flor

Opinião que sobra e impede eu de olhar pra dentro
Então, e só dá pé se eu me reconheço
Não, o Sol já vela e desata em minha mão
O nó daquela nossa canção

Se baterem em minha porta, diz que eu fui por aí, fui me encontrar
Fui enganado pelo escuro, a nossa pupila tende a se acostumar
E as palavras que me faltam do outro lado da incerteza
Já era noite há tanto tempo, então assim que é a clareza

Se baterem em minha porta, diz que eu fui por aí, fui me encontrar
Fui enganado pelo escuro, a nossa pupila tende a se acostumar
E as palavras que me faltam do outro lado da incerteza
Já era noite há tanto tempo, então assim que é a clareza



Credits
Writer(s): Matheus Lacerda
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