Uma Arlinda Mulher

Te encontrei toda remelenta e estronchada
Num bar entregue às bebida
Te cortei os cabelos do suvaco e as unha do pé
Te chamei de querida

Te ensinei todos os auto-reverse da vida
E o movimento de translação que faz a Terra girar
Te falei que era importante competir
Mas te mato de pancada se você não ganhar

Você foi, agora a coisa mais importante
Que já me aconteceu neste momento em toda a minha vida
Um paradoxo do pretérito imperfeito
Complexo com a Teoria da Relatividade

Num momento crucial
O sábio soube saber que o sabiá sabia assobiar
E quem amafagafar os mafagafinhos
Bom amafagafigador será

Te falei
Que o pediatra é o doutor responsável pela saúde dos pé
Os zoísta cuida dos zóio e os oculista
Deus me livre, nunca vão mexer no meu

Pois pra mim você é uma besta mitológica
Com cabelo pixaim parecida com a Medusa
Eu disse isso pra rimar com a soma dos quadrados dos catetos
É igual à porra da hipotenusa

Você foi agora a coisa mais importante
Que aconteceu neste momento até hoje em toda a minha vida
Um paradoxo do pretérito imperfeito
Complexo com a Teoria da Relatividade

Num momento crucial
O sábio soube saber que o sabiá sabia assobiar
E quem amafagafar os mafagafinhos
Bom amafagafizador será

Eu fundei a associação internacional de proteção
Às borboletas do Afeganistão
Te provei por B mais C
Que as meninas dos teus olhos não têm menstruação

Dar um prato de trigo pra dois tigres
E ver os bicho brigando é legal que só (Miau)
Pois nos tira e põe, deixa ficar da vida
Serei sempre seu escravo-de-Jó

Vamos até o fim?

Logo agora que você estava quase
Entendendo o que eu estou falando (Falando)
A canção está acabando e o Creuzebeck
Está abaixando ali o volume (Volume)

E você não entende nada mesmo porque
Quando você estiver em sua casa
Nesse momento a música vai tá baixinha (Baixinha)

E você não vai entender nada, não sei nem por que
Eu tô falando esse monte de besteira aqui já que isso tudo é
Porra! Vamo parar com esse papo chato (Vamo lá)

Eu já não estou aguentando mais
Está doendo minha garganta
Eu tenho que fazer ali um gargarejo com vinagre
E soltei um peido aqui dentro (Caralho!)
Está fedido o ambiente, meus dedos estão dormentes
Pelo amor de Deus, parem com esta porra



Credits
Writer(s): Dinho, Alberto Hinoto
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