Da Fome ao Ódio

Mais um dia gasto em vão
Não há cores, nem esperança
A barriga se estremece
Com o torpor da fraqueza

Uma fome incontrolável
Sentimento descartável

Perspectivas ao abismo
Ossos como refeição
A miséria é o prato cheio
A quem nos colocou nesse lugar

Vermes ricos pagarão
Em insaciável retaliação

No dia do banquete final
O povo irá triunfar
Quando os famélicos erguerem os talheres
E devorarem a carne dos nossos algozes



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