Código Silencioso

Nas telas frias sente-se máquina
Júlia vê o código virar fantasma
Máquina implacável cria harmonias
Notas sem alma em melodias vazias

Lógica cega, verdade crua
Alma perdida, esperança nua

Crua, crua, crua

Júlia treme, teclas ao toque
A máquina escreve, coração morre
Linhas perfeitas, cadência meticulosa
Mas sentidos escorrem, missão pedregosa

Crua

Lógica cega, verdade crua
Alma perdida, esperança nua

Crua, crua, crua

No dia luminoso surge melodia
Notas dissonantes, viva harmonia
Júlia descobre o toque humano
Criando arte além do plano

Crua, crua
Lógica cega, verdade crua
Alma perdida, esperança nua
Crua, crua
Vida fantasma
Crua
Crua
Júlia olha para o céu noturno
Sonha com um amanhã mais justo
Máquina e humano, juntos no compasso
Descobrem um ritmo, unem-se no passo
Notas ganham vida, cor e sentimento
Sinfonia do futuro em cada momento

Lógica cega, verdade crua
Alma perdida, esperança nua

Júlia dança, a alma em sintonia
Com a máquina que agora cria harmonia

Crua, crua
Vida fantasma
Crua

Júlia hesita, no limiar do real
Entre o digital e o visceral
Cada toque é escolha, cada linha, destino
No código e na alma, um fio fino
Máquina ou musa, quem dita a história?
Em cada byte, um eco de memória

Lógica cega, verdade crua
Alma perdida, esperança nua

Um universo em cada tecla, um mundo em cada olhar
Entre zeros e uns, pode-se sonhar
Realidade pixelada, sonho tangível
Em cada linha de código, o impossível é possível

Lógica cega, verdade crua
Alma perdida, esperança nua

No fim, o começo, no início, o fim
Na junção de dois mundos, Júlia e a máquina enfim

Crua, crua
Vida fantasma
Crua



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