Amor, Cadê a Mula?
Amor, cadê a mula?
Sem ela, quem empurra?
Arroz, feijão
Tá sempre em promoção
Varão bem feito
No bojo da nação
Por quem se briga
Com gozo e tradição
Lavrou, lutou
Varou a noite em claro
Tirou o sarro
Que tinha pra tirar
E o leite da pedra
Jorrando sem parar
A noite, a terra
E uma dor que não tem par
Você, vassalo
Ralou até o talo
Depois vestiu
A roupa de espantalho
E nem tem vala comum
Não é zero nem é um
No duro, no raso
Você é só
Mais um no mundo
Mais um no fundo
Pois é, mais um cigano
Saudável, suburbano
Respeitável ser humano
Amou da flor à espada
Ao pino da granada
De gana em gana
Recolhe a tua cana
Com as manhas do solo
Ou do suor de quem te ama
De quem cultiva
A tua fome, a tua fama
Forjou a cruz
A foice, o martelo
Seduz teu ferro
Com um zoom de azul sincero
E quando sentas como monge
De gravata ou de chinelo
Teus sonhos vão longe
Para a brisa, para o belo
Chapéus, coturnos
Fiéis, clarões noturnos
Senhor feudal
Consulta o teu futuro
Que nem tem vala comum
Não é zero nem é um
Sem rota, sem rumo
Você é só mais um
Amor, fugiu a mula
Sem ela quem segura?
Sem ela quem sossega?
A faca fica cega
Não cobra, não corta
Nem um pé de plantação
Mais um no mundo
Mais um no fundo
Pois é, mais um cigano
Saudável, suburbano
Mais um no mundo
Mais um no fundo
Pois é, mais um cigano
Saudável, suburbano
Respeitável ser humano
Sem ela, quem empurra?
Arroz, feijão
Tá sempre em promoção
Varão bem feito
No bojo da nação
Por quem se briga
Com gozo e tradição
Lavrou, lutou
Varou a noite em claro
Tirou o sarro
Que tinha pra tirar
E o leite da pedra
Jorrando sem parar
A noite, a terra
E uma dor que não tem par
Você, vassalo
Ralou até o talo
Depois vestiu
A roupa de espantalho
E nem tem vala comum
Não é zero nem é um
No duro, no raso
Você é só
Mais um no mundo
Mais um no fundo
Pois é, mais um cigano
Saudável, suburbano
Respeitável ser humano
Amou da flor à espada
Ao pino da granada
De gana em gana
Recolhe a tua cana
Com as manhas do solo
Ou do suor de quem te ama
De quem cultiva
A tua fome, a tua fama
Forjou a cruz
A foice, o martelo
Seduz teu ferro
Com um zoom de azul sincero
E quando sentas como monge
De gravata ou de chinelo
Teus sonhos vão longe
Para a brisa, para o belo
Chapéus, coturnos
Fiéis, clarões noturnos
Senhor feudal
Consulta o teu futuro
Que nem tem vala comum
Não é zero nem é um
Sem rota, sem rumo
Você é só mais um
Amor, fugiu a mula
Sem ela quem segura?
Sem ela quem sossega?
A faca fica cega
Não cobra, não corta
Nem um pé de plantação
Mais um no mundo
Mais um no fundo
Pois é, mais um cigano
Saudável, suburbano
Mais um no mundo
Mais um no fundo
Pois é, mais um cigano
Saudável, suburbano
Respeitável ser humano
Credits
Writer(s): Luiz Amargo
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