Abismo

Eh
Deo, deo, de de
Deo, deo, de de
Deo, deo, deo, de

Eh
Deo, deo, de de
Deo, deo, de de
Deo, deo, deo, de

O abismo quando se encara, diz um velho conselheiro
Devolve à própria mirada, seria o abismo um espelho?
Ah, se eu fosse um poço e a lua dançasse em meu seio

Dizem que em nossa cabeça, a salvo de nós mesmos
Guardam segredos alheios, você também ouviu essa
Ah, se eu soubesse ler tudo que o corpo confessa

Sei que sobre o meu ombro, atento ao menor engano
Paira quieto um olho, a quem pertences, maldito?
Ah, se eu fosse ligeiro feito a visão do infinito

Sei que eu sou feito de carne, que carne é memória
Que um dia esvanece, eu sei, ou ao menos eu creio
Ah, se eu fosse um poço e a lua dançasse em meu seio

Eh
Deo, deo, de de
Deo, deo, de de
Deo, deo, deo, de

Eh
Deo, deo, de de
Deo, deo, de de
Deo, deo, deo, de

Sei que sobre o meu ombro, atento ao menor engano
Paira quieto um olho, a quem pertences, maldito?
Ah, se eu fosse ligeiro, feito a visão do infinito
Mas não

Sei que eu sou feito de carne e que carne é memória
Que um dia esvanece, eu sei, ou ao menos eu creio
Ah, se eu fosse um poço e a lua dançasse em meu seio

Eh
Do deo, de de
Do deo, de de
Do deo
Do deo
De



Credits
Writer(s): Mateus Lana, Tui Lana
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