PULSA QUE PODE

Pulsa o que pode, meu coração forte
Chafurda na lama em paixão profana
Puta que sorte, o amor que me foge
O voraz me abocanha, pedaço da laranja

Pulsa que pode, coração ardente
Na esquina da vida do amor penitente
Roda que roda, num enredo insistente
Na noite que perde o sonho surgente

Puxa que sorte, o amor que me fode
Monstro que abocanha a metade da laranja
Corre que corre, no compasso do peito
No beijo roubado, do desejo sem jeito

Sofre que sofre, na saudade o perfeito
Na dor do abandono, um carinho desfeito
Pulsa que pode, coração guerreiro
Na luta incessante do amor verdadeiro

Puta que sorte, o amor que me fode
Na manha abocanha, a inteira laranja

Vira que vira, no balanço da dança
O olhar que fascina, da pura esperança
Canta que canta, no ritmo do encanto
Que vida é uma festa, um eterno quebranto

Pulsa que pode, coração vibrante
Na busca constante de um amor delirante

Puxa que sorte, o amor que me é dote
Me permite a façanha, compartilho da laranja



Credits
Writer(s): Fernando Levine, Wlado Herzog
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