A Linha Suma
A minha meta era chegar sem ser notado
Mas também era ser um pouco percebido
O meu intento era ser bem comportado
Ao mesmo tempo eu queria ter vivido
O meu desejo é ser um cara prestativo
Sem que meu presto me torne um auto-anulado
Eu quero o gosto do salgado dum docinho
Eu quero o doce do salgadinho assado
O meu anseio é ser um calmo preparado
Sem pôr de lado a aventura e a jogatina
Eu quero a casa num terreno fixado
Eu quero a vida viajante e andarilha
Almejo a segurança na conta bancária
E não vender a minha alma pro capeta
Eu quero a explosão da indústria imobiliária
Sem que ninguém por sob o escombro se arrefeça
Eu não consigo parar no meio, meu pai
Eu não consigo, essa fronteira, ô meu pai
O limiar, essa linha tênue, meu pai
A linha suma, assuma o marco, meu pai
Eu não consigo parar no meio, meu pai
Eu não consigo, essa fronteira, ô meu pai
O limiar, essa linha tênue, meu pai
A linha suma, assuma o marco, meu pai
Eu tenho gosto por responsabilidade
Mas não consigo ser um cara relaxado
Eu me encanto com as coisas da cidade
Mas gozo todo com meu sítio imaginário
Eu sei que tenho sido um tanto racional
Mas gostaria de ouvir meu coração
Intuição me diz que não vou me dar mal
Experiência diz que nada vai dar bom
Eu não consigo parar no meio, meu pai
Eu não consigo, essa fronteira, ô meu pai
O limiar, essa linha tênue, meu pai
A linha suma, assuma o marco, meu pai
Eu não consigo parar no meio, meu pai
Eu não consigo, essa fronteira, ô meu pai
O limiar, essa linha tênue, meu pai
A linha suma, assuma o marco, meu pai
Eu não consigo parar no meio, meu pai
A linha suma, assuma o marco, meu pai
Eu não consigo, essa fronteira, ô meu pai
O limiar (A linha suma)
Essa linha tênue, meu pai
(A linha tênue, meu pai)
Como é que vive de ar? (Comé que vive de ar?)
Como é que ganha dinhei? (Comé que ganha dinhei?)
Como é que vive de arte?
Como é que ganha dinheiro?
Como é que vive de ar?
A linha suma, assuma o marco, meu pai
A linha suma, assuma o marco, meu pai
A linha suma, assuma o marco, meu pai
Meu pai me dá a seta
Mas também era ser um pouco percebido
O meu intento era ser bem comportado
Ao mesmo tempo eu queria ter vivido
O meu desejo é ser um cara prestativo
Sem que meu presto me torne um auto-anulado
Eu quero o gosto do salgado dum docinho
Eu quero o doce do salgadinho assado
O meu anseio é ser um calmo preparado
Sem pôr de lado a aventura e a jogatina
Eu quero a casa num terreno fixado
Eu quero a vida viajante e andarilha
Almejo a segurança na conta bancária
E não vender a minha alma pro capeta
Eu quero a explosão da indústria imobiliária
Sem que ninguém por sob o escombro se arrefeça
Eu não consigo parar no meio, meu pai
Eu não consigo, essa fronteira, ô meu pai
O limiar, essa linha tênue, meu pai
A linha suma, assuma o marco, meu pai
Eu não consigo parar no meio, meu pai
Eu não consigo, essa fronteira, ô meu pai
O limiar, essa linha tênue, meu pai
A linha suma, assuma o marco, meu pai
Eu tenho gosto por responsabilidade
Mas não consigo ser um cara relaxado
Eu me encanto com as coisas da cidade
Mas gozo todo com meu sítio imaginário
Eu sei que tenho sido um tanto racional
Mas gostaria de ouvir meu coração
Intuição me diz que não vou me dar mal
Experiência diz que nada vai dar bom
Eu não consigo parar no meio, meu pai
Eu não consigo, essa fronteira, ô meu pai
O limiar, essa linha tênue, meu pai
A linha suma, assuma o marco, meu pai
Eu não consigo parar no meio, meu pai
Eu não consigo, essa fronteira, ô meu pai
O limiar, essa linha tênue, meu pai
A linha suma, assuma o marco, meu pai
Eu não consigo parar no meio, meu pai
A linha suma, assuma o marco, meu pai
Eu não consigo, essa fronteira, ô meu pai
O limiar (A linha suma)
Essa linha tênue, meu pai
(A linha tênue, meu pai)
Como é que vive de ar? (Comé que vive de ar?)
Como é que ganha dinhei? (Comé que ganha dinhei?)
Como é que vive de arte?
Como é que ganha dinheiro?
Como é que vive de ar?
A linha suma, assuma o marco, meu pai
A linha suma, assuma o marco, meu pai
A linha suma, assuma o marco, meu pai
Meu pai me dá a seta
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