Povo que lavas no rio - Remastered

Povo que lavas no rio
que talhas com o teu machado
as tábuas de meu caixão.

Povo que lavas no rio
que talhas com o teu machado
as tábuas do meu caixão.

Pode haver quem te defenda,
quem compre o teu chão sagrado,
mas a tua vida não.

Pode haver quem te defenda,
quem compre o teu chão sagrado,
mas a tua vida não.

Fui ter à mesa redonda,
beber em malga que esconda
o beijo de mão em mão.

Fui ter à mesa redonda,
beber em malga que esconda
o beijo de mão em mão.

Era o vinho que me deste
água pura, fruto agreste
Mas a tua vida não.

Aromas, de urze e de lama,
dormi com eles na cama
tive a mesma condição.

Aromas, de urze e de lama,
dormi com eles na cama
tive a mesma condição.

Povo, povo, eu te pertenço,
deste-me alturas de incenso,
mas a tua vida não.

Povo que lavas no rio,
que talhas com o teu machado
as tábuas de meu caixão.

Povo que lavas no rio,
que talhas com o teu machado
as tábuas do meu caixão.

Pode haver quem te defenda,
quem compre o teu chão sagrado
mas a tua vida não.

Pode haver quem te defenda,
quem compre o teu chão sagrado
mas a tua vida não.



Credits
Writer(s): J. Campos, Pedro Homem De Mello
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