Pot-Pourri Marília Mendonça (Ausência / Silêncio / Graveto) - Ao Vivo

Sei bem o que te faz bem, eu sei
Mas de tudo eu já tentei não faltou coragem
É, uma hora eu ia me tocar que você não vai mais voltar
Não receber mensagem também é mensagem
Sei que o pra sempre virou pó
E na cabeça deu um nó, mas tô bem consciente
Mas amei
Amei sozinho, mas por dois
Me conformei que agora e não depois
Vou ter que seguir em frente
Preocupa, não
Que eu não vou bater no seu portão
Preocupa, não
Que não vai ver mais o meu nome em nenhuma ligação
Preocupa, não
Que eu vou tomar vergonha na cara
Preocupa, não
Pra um bom entendedor meia ausência basta

Se você chorar em silêncio
Como vou saber
Que sente minha falta?
Ouvi dizer que cansou de bancar o forte
Sua bússola aponta pro norte do nosso amor
Nossas promessas, não me interessam
Foi a última coisa que ouvi você falar
Pediu pra não te procurar, pra sumir da sua vida
Tô sabendo
Que não para de chorar
Que pediu pro vento soprar
Meu perfume da sua cama
Tô sabendo
Que anda ouvindo a minha voz
Que sentiu meu cheiro nos lençóis
Abraçado no seu travesseiro
A saudade apertando no peito

Vou ser sincero com você
Acho que pra mim já deu
Faz um tempinho que não sou seu
Até a cama percebeu
Que esfriou demais
E seu toque não traz
Não adianta pôr graveto
Numa fogueira que não pega mais
Não pega mais, não pega mais
Você virou saudade aqui dentro de casa
Se eu te chamo pro colchão, você foge pra sala
E nem se importa mais saber o que eu sinto
Poucos metros quadrados, virou labirinto
Você virou saudade aqui dentro de casa
Se eu te chamo pro colchão, você foge pra sala
E nem se importa mais saber o que eu sinto
Poucos metros quadrados, virou labirinto
Poucos metros quadrados, virou labirinto



Credits
Writer(s): Benicio Neto, Edu Moura, Felipe De Paula, Hugo Henrique, Juliano Tchula, Matheus Di Padua, Normani Pelegrini, Vinicius Poeta
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