Duas Abaixo

Vinhas tu de mota
E cabelos a voar
Com o capacete preto
E botas de cavalgar
O motor a pedir
Duas abaixo pra chegar
Mais depressa ao destino
Para me poderes amar
Como fazes nas manhãs
Que acordas em primeiro
Neste corpo que extrañas

Numa de paciente
Sinto a bota a bater
Naquele chão poeirento
Vinhas tu pra me dizer
As ganas que tu tens (tu tens)
De me sentir a beijar
De me sentir o calor
E daquilo que queres provar
Como dizes nos serões
Que adormeces em primeiro
Entre os corpos e as frações

UUOO essa bota preta
E o motor a roncar
Duas curvas e uma reta
É o que te leva pra chegar
Chegas na redução
Dás-me a volta a patinar
Sem travar, sem ilusão
E começamos devagar
Como sonhas acordada
Quando te sentas de frente
Em distância igual a nada



Credits
Writer(s): Márcio Brito Da Silva
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