Rosa

Tanto, tanto, tanto claro
E tanto gris
Que raro, raro, raro, raro
Que seja tanto assim
Sonâmbulo o um esquilo
Te faço gargalhar

Será que sou assim
Me vou sem ver o que não vi
Será que penso que
Me vou ainda fico aqui

Rubro, rubro, ouro, rimo
Desnuda o mineral
E qualquer nome lhe foi dado
Assim tá sem pensar

Pensam que na sabe nada
Que tu não pode amar
Dizem que é ver pra crer
Que é inútil explicar

Te tiram da tua calma
E tua mãe a te buscar
Sem meu lábios sem parar
Não pode tem encontrar

A ver na rosa

Estranha rosa

Índio limpo, limpo, lindo
Sangue e algodão
Montanha viva, sacra
Ferida, doce e celestial

Começa assim com tal tristeza
Termina tudo igual, tudo igual
Termina tudo igual, igual

Estranha rosa

Estranha rosa

Estranha rosa

Estranha rosa

Estranha rosa

Estranha rosa

Estranha rosa

Estranha rosa

Estranha rosa
Estranha rosa



Credits
Writer(s): Devendra Banhart
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