Monumento

Vou erguer um monumento
Construído só por mim
Vai competir com o firmamento
Quem sabe vai ser o meu fim

Levo às costas grandes pedras
Sem recurso aos meios comuns
Reinventar a idade das trevas
Quem sabe assim vou ser alguém

A imitação liberta
Constringe a veia que me anseia
E sofrerei de morte incerta
Quem sabe assim vou ser alguém
Quem sabe assim vou ser alguém

Monumentos
São teus lamentos
Monumentos
São teus lamentos

Conto os dias para a vitória
Contra alguém que eu nunca fui
Uma batalha para a memória
É desta que a minha obra rui

A megalomania lenta
Faz-me sentir como ninguém

Monumentos
São teus lamentos
Monumentos
São teus lamentos

Monumentos
São teus lamentos
Monumentos
São teus lamentos

Vou erguer um monumento
Construído só por mim
Reinventar a idade das trevas
Quem sabe vai ser o meu fim
Quem sabe assim vou ser alguém

Alguém, alguém
Como mais ninguém
Alguém, alguém
Como mais ninguém

Alguém, alguém
Como mais ninguém
Alguém, alguém
Como mais ninguém



Credits
Writer(s): Alexandre Klabin Veiga
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