Lágrimas de Lama (feat. Maria Zanuncio & Matheus Mará)

O dia em que a sede rebusca o verde
Do verde nunca tô farto
Me entregaram uma obra que eu nunca pedi
E ali, logo ali
Uma vaca de ponta-cabeça
Um telhado que ninguém mereça
Uma casa assim

O dia em que a sede rebusca o verde
Do verde nunca tô farto
Me entregaram uma obra que eu nunca pedi
E ali, logo ali
Uma vaca de ponta-cabeça
Um lugar que ninguém mereça
Uma casa assim

Ou por acaso um braço ao pé de um jasmim
Que floriu, que floriu, que floriu
E hoje já é abril
Quanto tempo se passou
Muito dela se engoliu
E por trás de um caminhar
Ir
Continuar, continuar
Não ir em nenhum lugar
Aqui é a minha vida

A água sempre vai, nunca volta
A água escreve o certo, a ganância a linha torta
Passou bem aqui na minha porta
Por hoje é só
Amanhã talvez não



Credits
Writer(s): Cesar Baldan, Matheus Mará
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