Que Bom Que É
Vivo com uma faca espetada nas costas, ai
Que bom que é, que bom que é, que bom que é
Sentado à espera de Dom Sebastião
A cadeira nem é minha, é do papão
Que bom que ele é, que bom que ele é
Um, dois, um, dois, três, paciência, fica pra outra vez
Vivo com a fome entalada na garganta
Que bom que é, que bom que é, que bom que é
Sentado à espera que o céu me dê pão
A cadeira, emprestou-ma o sacristão
Que bom que ele é, que bom que ele é
Um, dois, um, dois, três, paciência, fica pra outra vez
Vivo com a guerra a bater à minha porta
Que bom que é, que bom que é, que bom que é
Sentado à espera do obus dum canhão
A cadeira, emprestou-ma o capitão
Que bom que ele é, que bom que ele é
Um, dois, um, dois, três, paciência, fica pra outra vez
Vivo a trabalhar nove dias por semana
Que bom que é, que bom que é, que bom que é
Sentado à espera da revolução
A cadeira, emprestou-ma o meu patrão
Que bom que ele é, que bom que ele é
Um, dois, um, dois, três de Oliveira e quatro
Vivo com uma faca enterrada nas costas, ai
Que bom que é, que bom que é, que bom que é
Sentado à espera de Dom Sebastião
A cadeira nem é minha, é do papão
Que bom que ele é, que bom que ele é
Um, dois, um, dois, três, esta agora vai de...
Um, dois, um, dois, três, esta agora vai de vez, ai
Que bom que é, que bom que é, que bom que é
Sentado à espera de Dom Sebastião
A cadeira nem é minha, é do papão
Que bom que ele é, que bom que ele é
Um, dois, um, dois, três, paciência, fica pra outra vez
Vivo com a fome entalada na garganta
Que bom que é, que bom que é, que bom que é
Sentado à espera que o céu me dê pão
A cadeira, emprestou-ma o sacristão
Que bom que ele é, que bom que ele é
Um, dois, um, dois, três, paciência, fica pra outra vez
Vivo com a guerra a bater à minha porta
Que bom que é, que bom que é, que bom que é
Sentado à espera do obus dum canhão
A cadeira, emprestou-ma o capitão
Que bom que ele é, que bom que ele é
Um, dois, um, dois, três, paciência, fica pra outra vez
Vivo a trabalhar nove dias por semana
Que bom que é, que bom que é, que bom que é
Sentado à espera da revolução
A cadeira, emprestou-ma o meu patrão
Que bom que ele é, que bom que ele é
Um, dois, um, dois, três de Oliveira e quatro
Vivo com uma faca enterrada nas costas, ai
Que bom que é, que bom que é, que bom que é
Sentado à espera de Dom Sebastião
A cadeira nem é minha, é do papão
Que bom que ele é, que bom que ele é
Um, dois, um, dois, três, esta agora vai de...
Um, dois, um, dois, três, esta agora vai de vez, ai
Credits
Writer(s): Sergio De Barros Godinho
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