La Maison Dieu
Se dez batalhões viessem à minha rua
E vinte mil soldados batessem à minha porta à sua procura
Eu não diria nada
Porque lhe dei minha palavra
Teu corpo branco já pegando pelo
Me lembro o tempo em que você era pequeno
Não pretendo me aproveitar
E de qualquer forma quem volta sozinho pra casa sou eu
Sexo compra dinheiro e companhia
Mas nunca amor e amizade, eu acho
E depois de um dia difícil
Pensei ter visto você entrar pela minha janela e dizer
Eu sou a tua morte
Vim conversar contigo
Vim te pedir abrigo
Preciso do teu calor
Eu sou, eu sou
Eu sou a Pátria que lhe esqueceu
O carrasco que lhe torturou
General que lhe arrancou os olhos
O sangue inocente de todos os desaparecidos
O choque elétrico e os gritos
Parem por favor, isso dói
Eu sou, eu sou
Eu sou a tua morte, vim lhe visitar como amigo
Devemos flertar com o perigo
Seguir nossos instintos primitivos
Quem sabe não serão estes nossos últimos momentos divertidos?
Eu sou a lembrança do terror
De uma revolução de merda
De generais e de um exército de merda
Não, nunca poderemos esquecer
Nem devemos perdoar
Eu não anistiei ninguém
Abra os olhos e o coração
Estejamos alertas porque o terror continua
Só mudou de cheiro e de uniforme
Eu sou a tua morte e lhe quero bem
Esqueça o mundo, vim lhe explicar o que virá
Porque eu sou, eu sou, eu sou
E vinte mil soldados batessem à minha porta à sua procura
Eu não diria nada
Porque lhe dei minha palavra
Teu corpo branco já pegando pelo
Me lembro o tempo em que você era pequeno
Não pretendo me aproveitar
E de qualquer forma quem volta sozinho pra casa sou eu
Sexo compra dinheiro e companhia
Mas nunca amor e amizade, eu acho
E depois de um dia difícil
Pensei ter visto você entrar pela minha janela e dizer
Eu sou a tua morte
Vim conversar contigo
Vim te pedir abrigo
Preciso do teu calor
Eu sou, eu sou
Eu sou a Pátria que lhe esqueceu
O carrasco que lhe torturou
General que lhe arrancou os olhos
O sangue inocente de todos os desaparecidos
O choque elétrico e os gritos
Parem por favor, isso dói
Eu sou, eu sou
Eu sou a tua morte, vim lhe visitar como amigo
Devemos flertar com o perigo
Seguir nossos instintos primitivos
Quem sabe não serão estes nossos últimos momentos divertidos?
Eu sou a lembrança do terror
De uma revolução de merda
De generais e de um exército de merda
Não, nunca poderemos esquecer
Nem devemos perdoar
Eu não anistiei ninguém
Abra os olhos e o coração
Estejamos alertas porque o terror continua
Só mudou de cheiro e de uniforme
Eu sou a tua morte e lhe quero bem
Esqueça o mundo, vim lhe explicar o que virá
Porque eu sou, eu sou, eu sou
Credits
Writer(s): Eduardo Dutra Villa Lobos, Marcelo Augusto Bonfa, Renato Manfredini Junior
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