Acauã (Ao Vivo)

Outra seca da moléstia no sertão nordestino
Três ano de seca
Tem quem aguente?
Tem não

Esperança não há mais
Sertanejo anda de olho seco
De verde, só ver mesmo papagaio e pano de milhar
Pois é

E a gente esperando
E acauã agourenta tirando cada vez mais
A coragem, a esperança do matuto
E acauã canta

Acauã, acauã vive cantando
Durante o tempo do verão
No silêncio das tardes, agoirando
Chamando a seca pro sertão
Chamando a seca pro sertão

Acauã, acauã
Teu canto é penoso e faz medo
Te cala, acauã
Que é pra chuva voltar cedo
Que é pra chuva voltar cedo

Toda noite no sertão
Canta o joão-corta-pau
A coruja, mãe da lua
A peitica e o bacurau

Na alegria do inverno
Canta sapo, gia e rã
Mas na tristeza da seca
Só se ouve acauã
Só se ouve acauã

E acauã, acauã
Acauã, dá-lhe, acauã
Acauã, dá-lhe, acauã
Acauã, dá-lhe, acauã

Acauã, dá-lhe, acauã
Acauã, dá-lhe, acauã
Acauã, dá-lhe, acauã



Credits
Writer(s): Zedantas
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