Comboio

Cada apitadela tem uma história p'ra contar
De uma composição, que vai rolando sem parar
Assim como o caminho da toada popular,
Que não se agarra a uma maneira
Ou forma de cantar.

Pouca terra me foi dada no caminho p'ra rolar
Onde não tem cor a pedra, que parece sempre igual,
Mas dos trilhos e lados nascem roseirais,
Que dão força ao meu fogueiro, que embala o meu andar. (bis)

Tantas vezes que rolei neste trilho sem ter fim
Onde apenas tinha o verde e o azul para mirar
O verde era do rio, o azul era do Sol,
Que tinha os tons da Lua cheia
Quando chapinha no mar.

Era a Lua que me amava nas noites de pouca terra
E me dizia então
Sopra o vapor desta guerra
Que assim como tu rolas, como quem não quem parar,
Segue a vida e vai-se a morte da toada popular.

Era a Lua que me amava nas noites de pouca terra
E me dizia então
Sopra o vapor desta guerra
Que assim como tu rolas, como quem não quem parar,
Segue a vida e vai-se a morte da toada popular.



Credits
Writer(s): Joao Manuel Gil Lopes, Luis Represas, Manuel Dias Lima De Faria
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