Retalhos
A ginga da porta-estandarte
O pingo de pingar pro santo
O homem que morre de enfarte
A reza que quebra o quebranto
O grito de gol na garganta
O herói na televisão
A falta de fome na janta
O gesto agressivo da mão
São coisas do mundo
Retalhos da vida
São coisas de qualquer lugar
Mas se eu fico mudo
Esse mundo imundo
É capaz de me tentar mudar
A espera da moça do mangue
A mulher que faz um cochicho
O crime lá do gang-bang
No cine da boca do lixo
O velho mendigo na praça
A nega que nunca negou
O triste palhaço sem graça
Num circo que já desabou
São coisas do mundo
Retalhos da vida
São coisas de qualquer lugar
Mas se eu fico mudo
Esse mundo imundo
É capaz de me tentar mudar
O anúncio do novo cigarro
O trânsito louco varrido
A moça que corre de carro
E tenta sonhar colorido
O triste retrato da morte
Estampa o jornal o dia
Ao lado do riso da sorte
De quem ganhou na lotaria
São coisas do mundo
Retalhos da vida
São coisas de qualquer lugar
Mas se eu fico mudo
Esse mundo imundo
É capaz de me tentar mudar
São coisas do mundo
Retalhos da vida
São coisas de qualquer lugar
Mas se eu fico mudo
Esse mundo imundo
É capaz de me tentar mudar
O pingo de pingar pro santo
O homem que morre de enfarte
A reza que quebra o quebranto
O grito de gol na garganta
O herói na televisão
A falta de fome na janta
O gesto agressivo da mão
São coisas do mundo
Retalhos da vida
São coisas de qualquer lugar
Mas se eu fico mudo
Esse mundo imundo
É capaz de me tentar mudar
A espera da moça do mangue
A mulher que faz um cochicho
O crime lá do gang-bang
No cine da boca do lixo
O velho mendigo na praça
A nega que nunca negou
O triste palhaço sem graça
Num circo que já desabou
São coisas do mundo
Retalhos da vida
São coisas de qualquer lugar
Mas se eu fico mudo
Esse mundo imundo
É capaz de me tentar mudar
O anúncio do novo cigarro
O trânsito louco varrido
A moça que corre de carro
E tenta sonhar colorido
O triste retrato da morte
Estampa o jornal o dia
Ao lado do riso da sorte
De quem ganhou na lotaria
São coisas do mundo
Retalhos da vida
São coisas de qualquer lugar
Mas se eu fico mudo
Esse mundo imundo
É capaz de me tentar mudar
São coisas do mundo
Retalhos da vida
São coisas de qualquer lugar
Mas se eu fico mudo
Esse mundo imundo
É capaz de me tentar mudar
Credits
Writer(s): Paulo Rezende, Paulo De Sousa
Lyrics powered by www.musixmatch.com
Link
Other Album Tracks
© 2024 All rights reserved. Rockol.com S.r.l. Website image policy
Rockol
- Rockol only uses images and photos made available for promotional purposes (“for press use”) by record companies, artist managements and p.r. agencies.
- Said images are used to exert a right to report and a finality of the criticism, in a degraded mode compliant to copyright laws, and exclusively inclosed in our own informative content.
- Only non-exclusive images addressed to newspaper use and, in general, copyright-free are accepted.
- Live photos are published when licensed by photographers whose copyright is quoted.
- Rockol is available to pay the right holder a fair fee should a published image’s author be unknown at the time of publishing.
Feedback
Please immediately report the presence of images possibly not compliant with the above cases so as to quickly verify an improper use: where confirmed, we would immediately proceed to their removal.