A Tela

A tela leva, a tela traz
Invade oculta por detrás

Um prazer que nunca se alcança
Num corpo que não tem vez
Pois não passa de pura promessa
O prazível daquela nudez

A tela leva, a tela traz
Invade oculta por detrás

Paralisa, fragmenta
Lamenta, diz que não viu
Colore os olhos, ascende, apaga
Preenche com nada

E o corpo virou máquina
E a máquina virou corpo

Paralisa, fragmenta
Lamenta, diz que não viu
Colore os olhos, ascende, apaga
Preenche com nada

E vem cheia de promessas
De coisas que nunca existiram
Um toque, um beijo, quantias de dinheiro
Belas frutas sem gosto e sem cheiro

Não se pode distrair
Fazem do corpo uma máquina, ô-ô-ô
Do sexo a essência de uma era
E vende-se o que quiser com ela

A tela
A tela
A tela
A tela, oh, yeah

E o corpo virou máquina
E a máquina virou corpo

Paralisa, fragmenta
Lamenta, diz que não viu
Colore os olhos, ascende, apaga
Preenche com nada

E vem cheia de promessas
De coisas que nunca existiram
Um toque, um beijo, quantias em dinheiro
Belas frutas sem gosto e sem cheiro

Não se pode distrair
Fazem do corpo uma máquina, ô-ô-ô
Do sexo a essência de uma era
E vende-se o que quiser com ela

A tela
A tela
A tela
A tela

Um, dois, um, dois, três, quatro!



Credits
Writer(s): Samuel Rosa De Alvarenga
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