Farrapo Humano

Eu canto, suplico, lastimo, não vivo contigo
Sou santo, sou franco enquanto não caio, não brigo
Me amarro, me encarno na sua, mas estou pra estourar, estourar

Eu choro tanto, me escondo e não digo
Viro um farrapo, tento um suicídio
Com caco de telha, com caco de vidro
Com caco de telha, com caco de vidro

Só falo na certa repleta de felicidade
Me calo ouvindo seu nome por entre a cidade
Não choro, só zango, eu resisto, eu fico no lugar, no lugar

Eu choro tanto, me escondo e não digo
Viro um farrapo, tento um suicídio
Com caco de telha, com caco de vidro
Com caco de telha, com caco de vidro

Estou muito acabado, tô tão abatido
Minha companheira que venha comigo
Mas estou pra me zangar
Pra me acabar, pra o que que há

Eu choro tanto, me escondo e não digo
Viro um farrapo, tento um suicídio
Com caco de telha, com caco de vidro
Com caco de telha, com caco de vidro

Eu canto, suplico, lastimo, não vivo contigo
Sou santo, sou franco enquanto não caio, não brigo
Me amarro, me encarno na sua, mas estou pra estourar, estourar

Eu choro tanto, me escondo e não digo
Viro um farrapo, tento um suicídio
Com caco de telha, com caco de vidro
Com caco de telha, com caco de vidro

Com caco de telha, com caco de vidro
Com caco de telha, com caco de vidro
Com caco de telha, com caco de vidro
Com caco de telha, com caco de vidro
Com caco de telha, com caco de vidro
Com caco de telha, com caco de vidro...



Credits
Writer(s): Luiz Carlos Dos Santos
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