Missa dos pássaros

É a Missa dos Pássaros
Em silêncio circunscritos
À dureza da rocha

Com os olhares filtrados
Nos vitrais da demora
Translúcida e roxa

(Libertas)
(Equalitas)
(Fraternitas)
(Pulcrae Sunt)

Há uma calma precisa
Como um véu encobrindo
A ansiedade premente

Os relógios estão mortos
Só o sangue lateja
Entre as penas dormentes

(Libertas)
(Equalitas)
(Fraternitas)
(Pulcrae Sunt)

É o ritual das aves
Confessa-se à natureza
E aguardam a presa

No momento oportuno
Ao alcance das garras
A morte é surpresa

(Libertas)
(Equalitas)
(Fraternitas)
(Pulcrae Sunt)



Credits
Writer(s): Jorge Palma
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