Balada de um estranho - Live
Hoje acordaste de uma forma diferente dos outros dias
Sentes-te estranho tens as mãos húmidas e frias
Tentas lembrar-te de algum pesadelo mas o esforço é em vão
Parece-te ouvir passos dentro de casa e não sabes de quem são
Deixas o quarto e vais à sala espreitar atrás do sofá
Mas aí já suspeitas que os fantasmas não estão lá
Vais a janela e ao olhares pra fora sentes que perdeste o teu centro
E de repente descobres é a hora de olhares para dentro
Porque há qualquer coisa que não bate certo
Qualquer coisa que deixaste para trás em aberto
Qualquer coisa que te impede de te veres ao espelho nu
E não podes deixar de sentir que o culpado és tu
Vês o teu nome escrito num envelope que rasgas nervosamente
Tu já tinhas lido essa carta antecipadamente
E os teus olhos ignoram as letras e fixam as entrelinhas
E exclamas: mas afinal, estas palavras são minhas
O caminho pra trás está vedado e tens um muro à tua frente
E quando olhas pros lados vês a mobília indiferente
E abandonas essa casa onde sentiste o chão a fugir
Arquitectas outra morada, mas sabes que estás a mentir
Porque há qualquer coisa que não bate certo
Qualquer coisa que deixaste para trás em aberto
Qualquer coisa que te impede de te veres ao espelho nu
E não podes deixar de sentir que o culpado és tu
E não podes deixar de sentir que o culpado és tu
E não podes deixar de sentir que o culpado és tu
Muito obrigado
Sentes-te estranho tens as mãos húmidas e frias
Tentas lembrar-te de algum pesadelo mas o esforço é em vão
Parece-te ouvir passos dentro de casa e não sabes de quem são
Deixas o quarto e vais à sala espreitar atrás do sofá
Mas aí já suspeitas que os fantasmas não estão lá
Vais a janela e ao olhares pra fora sentes que perdeste o teu centro
E de repente descobres é a hora de olhares para dentro
Porque há qualquer coisa que não bate certo
Qualquer coisa que deixaste para trás em aberto
Qualquer coisa que te impede de te veres ao espelho nu
E não podes deixar de sentir que o culpado és tu
Vês o teu nome escrito num envelope que rasgas nervosamente
Tu já tinhas lido essa carta antecipadamente
E os teus olhos ignoram as letras e fixam as entrelinhas
E exclamas: mas afinal, estas palavras são minhas
O caminho pra trás está vedado e tens um muro à tua frente
E quando olhas pros lados vês a mobília indiferente
E abandonas essa casa onde sentiste o chão a fugir
Arquitectas outra morada, mas sabes que estás a mentir
Porque há qualquer coisa que não bate certo
Qualquer coisa que deixaste para trás em aberto
Qualquer coisa que te impede de te veres ao espelho nu
E não podes deixar de sentir que o culpado és tu
E não podes deixar de sentir que o culpado és tu
E não podes deixar de sentir que o culpado és tu
Muito obrigado
Credits
Writer(s): Jorge Palma
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