Morada

Esse amargo pelo peito, este jeito tão sem jeito
De me olhar pelos teus olhos, como quem desata um laço
Prova o gosto da ternura
E descobre um outro mundo por detrás daquele abraço

Esse amargo que se toma, como quem prova da vida
Como um beijo que se rouba
Nessa hora, em que se dorme, como a alma, enluarada
É a hora em que me tomas e me fazes de morada

Teus silêncios, tuas tramas, o teu rastro, tuas sanhas
O teu pasto, teus achegos, teus pelegos, tuas manhas
Teu melaço, tuas ramas, teu mormaço, tuas sanhas
O teu cheiro, flor e mato, o teu gosto de pitangas

Esse amargo que se toma, como quem prova da vida
Como um beijo que se rouba
Nessa hora, em que se dorme, como a alma, enluarada
É a hora em que me tomas e me fazes de morada

Teus silêncios, tuas tramas, o teu rastro, tuas sanhas
O teu pasto, teus achegos, teus pelegos, tuas manhas
Teu melaço, tuas ramas, teu mormaço, tuas sanhas
O teu cheiro, flor e mato, o teu gosto de pitangas

Teus silêncios, tuas tramas, o teu rastro, tuas sanhas
O teu pasto, teus achegos, teus pelegos, tuas manhas
Teu melaço, tuas ramas, teu mormaço, tuas sanhas
O teu cheiro, flor e mato, o teu gosto de pitangas



Credits
Writer(s): Fernando Mongelos Cardoso, Sergio Napp
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